Saúde do ex-presidente

Carlos Bolsonaro fica do lado de fora de hospital: "É o que me resta fazer"

Decisão de Alexandre de Moraes autorizou apenas Michelle Bolsonaro a acompanhar o ex-presidente durante a internação e o pós-operatório imediato

"Estou num espaço público, vou tentar olhar para ele", disse Carlos -  (crédito: Alícia Bernardes/CB/D.A Press)
"Estou num espaço público, vou tentar olhar para ele", disse Carlos - (crédito: Alícia Bernardes/CB/D.A Press)

O ex-vereador Carlos Bolsonaro (PL) esteve na manhã desta quarta-feira (24/12) na porta do Hospital DF Star, em Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado para se submeter a uma cirurgia de correção de hérnias inguinais. Impedido por decisão judicial de acompanhar o pai, Carlos permaneceu do lado de fora da unidade hospitalar enquanto Bolsonaro dava entrada para o procedimento.

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Na véspera, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a realização da cirurgia, mas vetou a presença dos filhos Carlos e Flávio Bolsonaro como acompanhantes. A única pessoa autorizada a permanecer com o ex-presidente durante a cirurgia e no período de recuperação é a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Na entrada do hospital, Carlos afirmou que tentaria ao menos ver o pai à distância. “Estou num espaço público, vou tentar olhar para ele. É o que me resta fazer. Isso, para mim, sem dúvida nenhuma, vai ser um presente de Natal”, disse o ex-vereador, que também criticou a decisão do STF de restringir o acesso da família.

Segundo ele, a defesa ainda tenta reverter a proibição. “Tem tratativas dos advogados para que a gente possa acompanhá-lo no pós-cirúrgico, mas a gente depende infelizmente da decisão de uma pessoa”, declarou. Carlos também lamentou o pouco contato permitido. “A gente está aqui para pelo menos poder ficar um pouquinho perto dele”, completou.

Bolsonaro deixou a Superintendência da Polícia Federal pela primeira vez desde o fim de novembro para realizar o procedimento e chegou ao DF Star escoltado por viaturas da PF, da Polícia Militar e da Polícia Penal. Por determinação de Moraes, o hospital terá vigilância ininterrupta, com ao menos dois agentes na porta do quarto do ex-presidente. Trata-se da oitava cirurgia de Bolsonaro desde a facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018.

 

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postado em 24/12/2025 10:24 / atualizado em 24/12/2025 10:26
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