CASO MASTER

PF pode cancelar acareação entre Banco Central, Master e BRB; entenda

Uma acareação entre representantes e ex-dirigentes do BC e das insestava prevista sob decisão do ministro Dias Toffoli, do STF. Agora, o magistrado delegou à PF decidir sobre a necessidade de colocá-los frente a frente

Segundo informações do Supremo Tribunal Federal, o processo de colheita de depoimento dos envolvidos no caso do Banco Master será acompanhado por um juiz auxiliar do gabinete do ministro Dias Toffoli e por um membro do Ministério Público -  (crédito: Andressa Anholete/SCO/STF)
Segundo informações do Supremo Tribunal Federal, o processo de colheita de depoimento dos envolvidos no caso do Banco Master será acompanhado por um juiz auxiliar do gabinete do ministro Dias Toffoli e por um membro do Ministério Público - (crédito: Andressa Anholete/SCO/STF)

Em meio às expectativas de representantes do Banco Central, Banco Master e do Banco de Brasília (BRB) ficarem frente a frente para uma acareação, no Supremo Tribunal Federal (STF), no caso que envolve possíveis fraudes que motivaram a liquidação do Master, a Polícia Federal pode decidir pelo cancelamento deste processo.

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Isso porque, antes de o diretor do BC Aílton de Aquino reunir-se frente a frente com os investigados Daniel Vorcaro, do Banco Master, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB, a PF vai colher seus respectivos depoimentos, a partir das 14h desta terça-feira (30/12).

Após a coleta dos depoimentos, pode ou não haver o processo de acareação. Essa decisão ficará a critério da Polícia Federal, responsável por colher os depoimentos. Caso a PF veja necessidade na acareação, esse procedimento não ocorrerá nesta terça.

Segundo informações do Supremo Tribunal Federal, o processo de colheita de depoimento dos envolvidos no caso do Banco Master será acompanhado por um juiz auxiliar do gabinete do ministro Dias Toffoli, relator do processo sobre o Banco Master no Supremo, e por um membro do Ministério Público. 

STF e PGR divergem sobre acareação

Com a ação de delegar para a Polícia Federal quanto à necessidade ou não de uma acareação, o ministro Dias Toffoli recuou de sua decisão, válida até a tardde desta segunda, de manter a acareação. A ideia de colocar frente a frente envolvidos no caso do Banco Master gerou divergências entre o ministro Dias Toffoli e a Procuradoria-Geral da República (PGR). 

Enquanto o procurador-Geral da República, Paulo Gonet, via como prematura a acareação neste caso por compreender não haver requisitos estabelecidos na legislação penal para um confronto de versões, Toffoli — até a noite desta segunda-feira, mantinha o procedimento na agenda. 

Outro ponto que chamou atenção da PGR foi o fato de a acareação ocorrer antes da colheita formal dos depoimentos dos investigados. Essa etapa, que ainda não ocorreu até a marcação da acareação, poderá ser realizada pela PF, nesta terça.  

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postado em 29/12/2025 20:26
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