Lei Magnitsky

Michele 'erra' cedilha em mensagem de apoio a filho de Bolsonaro: 'Forca, Eduardo'

Comentário foi feito em nota de repúdio de Eduardo Bolsonaro à decisão do governo dos EUA de retirar o ministro Alexandre de Moraes e a esposa da lista de sancionados pela Lei Magnitsky

A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro (PL) escreveu mensagem de apoio ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nesta sexta-feira (12/12), após decisão do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a esposa, Viviane Barci de Moraes, da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. No comentário, porém, aparece "forca, Eduardo", sem o cedilha. 

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Eduardo havia publicado nota de repúdio ao anúncio dos EUA no Instagram, em que declara esperar que a decisão do presidente Donald Trump seja "bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos". Ele afirmou que seguirá trabalhando para "encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país".

Reprodução/Instagram @BolsonaroSP - Michele comete gafe em post de Eduardo Bolsonaro

A mensagem da ex-primeira-dama gerou repercussão. O deputado federal André Janones (PT-MG), apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, levou ao pé da letra a resposta de Michele. Ponderou que, embora compreenda como erro o apoio de Eduardo às sanções dos EUA contra ministros e políticos brasileiros, ele é contra "pena de morte", em tom de deboche.

"Forca não uai! To bem que o cara é uma bosta, mas pena de morte já é demais", brincou Janones.

O ministro Alexandre de Moraes deixou hoje a lista do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos responsável por aplicar a Lei Global Magnitsky. A medida encerra um período de quase cinco meses em que o magistrado esteve submetido a bloqueios que o impediam de circular ou manter patrimônio nos Estados Unidos, além de barrar qualquer transação em dólar ou vínculo comercial com entidades norte-americanas.

A revogação da Lei Global Magnitsky também abrange a esposa de Moraes, a advogada Viviane Barci de Moraes, e o Lex Instituto de Estudos Jurídicos Ltda., ligado à família. 

As sanções contra o ministro do Supremo e sua família foram decretadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em julho. À época, ele atribuiu a Moraes violações de direitos humanos pela atuação como relator do processo da trama golpista que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão.

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