O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será submetido a um novo procedimento anestésico na próxima segunda-feira (29/12) para tentar controlar a crise persistente de soluços, de acordo com boletim divulgado pela equipe médica que o acompanha.
No sábado (27//12), Bolsonaro já havia passado por um bloqueio anestésico do nervo frênico no lado direito do corpo. O nervo, localizado na região da coluna cervical, é responsável por controlar o diafragma e está diretamente relacionado aos espasmos que provocam o soluço.
Após 48 horas de observação, os médicos decidiram repetir a intervenção, desta vez no lado esquerdo, como parte do protocolo para interromper os estímulos que mantêm as crises. A expectativa é que o procedimento ajude a estabilizar o quadro clínico.
O cirurgião-geral Cláudio Birolini, que acompanha o ex-presidente, explicou que o bloqueio provoca uma anestesia temporária do nervo frênico. Segundo ele, em caso de eventual dificuldade respiratória, o paciente pode receber suporte ventilatório artificial até que o efeito do anestésico cesse.
- Leia também: Bolsonaro segue sem previsão de alta, diz boletim
A equipe médica classifica o procedimento como invasivo, porém seguro, dentro dos padrões adotados. A técnica é usada quando tratamentos convencionais não são suficientes para controlar crises persistentes de soluço.
Ainda segundo os médicos, não há previsão para a alta hospitalar de Bolsonaro. A expectativa inicial é de que a liberação ocorra em até sete dias, mas a decisão dependerá da evolução clínica e da capacidade do ex-presidente de retomar atividades básicas, como higiene pessoal e autocuidado.
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