Turismo

Os encantos de Veneza: história e magia que flutuam no balé das águas

Paraíso romântico, Veneza se mantém como um dos destinos preferidos na Itália, unindo passado e futuro ao preservar seu encanto em meio ao inchaço turístico e às ameaças de desaparecimento

Igreja de San Simeone Piccolo e o Grande Canal -  (crédito: Patrick Selvatti/CB/DA Press)
Igreja de San Simeone Piccolo e o Grande Canal - (crédito: Patrick Selvatti/CB/DA Press)

O verão em Veneza é um espetáculo de luz e movimento, em meio a uma sinfonia de águas douradas e pedras milenares que respiram história. A cidade mais surreal do mundo se veste de calor úmido e brisas salgadas, convidando viajantes a se perderem em seus labirintos de canais e praças. Do vaporetto que corta o canal, o primeiro sopro de ar salgado anuncia o espetáculo: palácios dourados pelo Sol, gôndolas negras que deslizam em silêncio e canais que refletem o céu como espelhos em movimento. A Cidade das Águas suspensa entre mito e realidade parece arder em luz, calor e história.

Mas Veneza não é feita apenas de beleza. A Sereníssima (título oficial usado na Antiguidade) também representa um desafio. O calor úmido exige resistência, as multidões testam a paciência e, atualmente, a cidade vive um equilíbrio delicado entre tradição e futuro: preserva o encanto de sempre, mas aprende a reinventar sua rotina diante da pressão do turismo global e as ameaças sérias de inundações e afundamento. Mas, ainda assim, cada esquina compensa o esforço do turista com as surpresas que o destino mais romântico da Itália oferece. 

Passeios que roubam o fôlego

Piazza e Basilica San Marco
Piazza e Basílica San Marco (foto: Fotos: Patrick Selvatti/CB/DA Press)

Veneza é um tesouro a céu aberto, e suas atrações icônicas seguem hipnotizando visitantes. O Grande Canal em seu balé das águas, com vaporettos lotados, gôndolas que dançam como versos antigos e barcos de entrega que mantêm a cidade funcionando sem jamais perder o ritmo. Cada curva revela uma perspectiva nova, como se Veneza fosse infinita em possibilidades visuais.

A Piazza San Marco é o coração da cidade, onde a Basílica de São Marco e seu Campanário dominam o cenário, enquanto cafés históricos ecoam séculos de glamour. É possível tomar algo no terraço de algum dos estabelecimentos mais conhecidos, como o Café Florian ou o Café Quadri, ideais para desfrutar, sentado, as belas vistas da praça. O Palácio Ducal é uma obra-prima gótica que narra o poder da República Veneziana, com suas salas douradas e a famosa Ponte dos Suspiros.

A Ponte de Rialto é o cartão-postal sobre o Grande Canal, cercado de lojas centenárias e mercados que fervilham de vida. As Ilhas da Lagoa — Murano, Burano e Torcello — oferecem uma fuga da multidão, com seus vidros coloridos, casinhas em tons pastel e atmosfera bucólica. E o Teatro La Fenice é o lendário palco da ópera, na qual a música ainda sobra em meio a veludos e cristais.

Ponte de Rialto
Ponte de Rialto (foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press)

Fazer um passeio pela Piazza San Marco ao amanhecer é uma experiência única, pois chegar antes do Sol nascer é como ter Veneza só para si. A praça, ainda vazia, mostra sua grandiosidade sem pressa, o Campanário se ergue como um farol e os mosaicos dourados da Basílica brincam com os primeiros raios de Sol, enquanto nos cafés históricos o primeiro espresso do dia tem gosto de eternidade.

Perder-se nos canais é outra forma sublime de conhecer a cidade, pois deixar o mapa de lado e seguir o instinto revela becos que terminam em pontes inesperadas, pátios escondidos com fontes antigas e varandas floridas que parecem cenários de ópera; e quando as pernas cansarem, uma gôndola ao pôr do sol — caríssima, sim, mas inesquecível — mostra a cidade por seus ângulos mais poéticos.

O Mercado de Rialto em plena ação é outro passeio imperdível, pois pelas manhãs o mercado fervilha com pescadores descarregando seus tesouros prateados e vendedores apregoando figos roxos e tomates dourados, mostrando a alma gastronômica, crua e vibrante de Veneza.

Além do óbvio

Café em Veneza
O charme dos cafés ao ar livre (foto: Patrick Selvatti/CB/DAPress)

Há também atrações menos óbvias, mas igualmente fascinantes na Rainha do Adriático. Enquanto todos correm para o Palácio Ducal, o Museu Interativo Leonardo Da Vinci está ali, em uma pequena praça, à espera de turistas dispostos a mergulhar no maravilhoso mundo do renascentista italiano.

A Scuola Grande di San Rocco abriga a Galeria da Academia, que contém a maior coleção de arte veneziana e é uma das pinacotecas mais importantes do mundo. Entre seus quadros estão obras de importantes artistas, como Veronese, Canaletto, Tintoretto, Tiziano e Bellini. E um aperitivo: a escuridão da sala principal faz os dourados das pinturas brilharem como se fossem iluminados por dentro.

Explorar o bairro de Dorsoduro à tarde é descobrir a Veneza dos venezianos, longe das multidões, com suas galerias de arte alternativas, pequenas tratorias em que os garçons cantarolam, e a vista mais romântica da cidade desde o pátio da Punta della Dogana. Visitar Murano no ritmo dos fornos é assistir à magia em estado puro, pois ver um mestre vidreiro transformar areia em arte é um espetáculo à parte, e nas lojas das laterais os preços são mais amigáveis do que nas vitrines da ilha principal.

Quando o calor do dia cede lugar à brisa noturna, Veneza se transforma completamente. Os turistas diurnos se foram, e a cidade respira, oferecendo experiências como um concerto na igreja de San Vidal, um aperitivo no Campo Santa Margherita rodeado de estudantes locais, ou simplesmente sentar nos degraus da Zattere a ver os navios de cruzeiro passarem como gigantes silenciosos.

Gôndolas: entre clichê e magia

Gôndola cruzando o Grande Canal
Gôndola cruzando o Grande Canal (foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press)

Símbolo máximo de Veneza, as gôndolas são muito mais que um transporte: são um ritual, uma dança silenciosa entre o turista e a cidade. Observar um gondoleiro em ação é assistir a uma aula de equilíbrio e tradição: seus remos desenham arabescos na água enquanto o corpo se inclina com a precisão de um metrônomo. Cada movimento é herdado de séculos de conhecimento — são apenas 400 licenças de gondoleiros na mais icônica cidade dos canais, passadas de pai para filho como heranças preciosas.

Há momentos em que o clichê se transforma em pura magia, como ao amanhecer, quando os canais estão vazios e a luz dourada se reflete nas fachadas dos palácios; no Canal Grande ao pôr do Sol, enquanto os últimos raios iluminam a Ca’ d’Oro como se fosse feita de fogo líquido; ou à noite, quando as luzes tremeluzem na água e o som dos remos parece ecoar histórias de Casanova. 

Gôndola no Grande Canal
Gôndola no Grande Canal (foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press)

É verdade que os passeios de gôndolas custam caro — entre 80 e 120 euros por meia hora —, mas também é verdade que poucas experiências no mundo condensam tanta poesia em tão pouco tempo. Elas deslizam pelos canais da cidade dos amantes como versos de um poema antigo, suas proas negras cortando a água com elegância secular.

Para quem quer a experiência sem o preço salgado, existem alternativas: o traghetto, que permite cruzar o Grande Canal em gôndolas “coletivas” por 2 euros — só para corajosos, pois fica-se de pé —; o horário mágico, já que as últimas vagas do dia costumam ter preços mais flexíveis; ou o aperitivo flutuante, em que alguns serviços combinam o passeio com prosecco e cicchetti.

No final, mais que o passeio em si, trata-se de participar de uma tradição que mantém Veneza viva. Quando o gondoleiro canta baixinho — os de verdade ainda o fazem — e o som ecoa sob a Ponte dos Suspiros (que supostamente garante amor eterno), por um instante você não é mais um turista: é parte da história que flutua.

Mobilidade e hospedagem

Estação de trem que liga Mestre a Veneza
Estação de trem que liga Mestre a Veneza (foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press)

Chegar a Veneza não é complicado. As opções são várias: ônibus expresso do Aeroporto Marco Polo até Piazzale Roma (8 euros), vaporetto da ACTV (9,50 euros), barcos Alilaguna (de 15 a 17 euros) ou o luxo dos táxis aquáticos (110 euros). Para quem busca economia e autenticidade, Mestre — a apenas oito minutos de trem — tornou-se base estratégica: tarifas até 60% menores e vida local pulsando sem filtros turísticos.

A poucos minutos da ilha principal, Mestre consolida-se como a base perfeita para explorar Veneza sem os inconvenientes do centro histórico: com as diversas opções de trens (1,45 euro, partidas a cada 12 minutos da Estação Santa Lucia) e com o ônibus noturno N1 operando 24 horas, você ganha liberdade para curtir a noite veneziana sem preocupações.

Além da logística imbatível, Mestre surpreende com sua autenticidade — das tratorias luxuosas que servem os melhores risotos da região ao mercado de artesanato às terças-feiras na Piazza Ferretto, onde artesãos locais vendem máscaras de carnaval feitas à mão.

A dica é clara: hospedar-se perto da Estação Mestre ou do terminal de ônibus não só economiza tempo e dinheiro (com tarifas até 60% menores que em Veneza), mas oferece o raro privilégio de escapar das multidões após um dia de exploração, retornando a um refúgio onde a verdadeira vida veneziana — sem filtros turísticos — ainda pulsa.

Mas fica uma dica: se escolher a opção ferroviária, fique atento aos pontos de origens dos trens: como a estação é a central, por ali passam Intercity vindos de diversos pontos da Itália e, a depender disso, os atrasos ocorrem com muita frequência. E os bilhetes regionais devem ser validados antes do embarque, nas máquinas verdes presentes nas estações.

Gastronomia essencial

Um cardápio típico e acessível em vVeneza
Um cardápio típico e acessível em Veneza (foto: Fotos: Patrick Selvatti/CB/DA Press)

Veneza também se conhece pela boca. Os bacari oferecem cicchetti — petiscos que vão de bacalhau cremoso a pequenas porções de frutos do mar — sempre acompanhados de um cálice de prosecco. À mesa, brilham os risotos de tinta de lula, as sarde in saor, os bigoli em molho de anchova.

Mas sempre há espaço para um simples, porém delicioso, prato de massa com molho de tomate, que atende bem ao bolso do turista médio. E uma regra local: é preciso pagar um couvert por pessoa para se sentar à mesa, sempre pedir uma comida, e as pizzas, bem, são individuais, enormes e não se dividem. Cada um deve pedir a sua, como quem respeita um ritual.

Entre 18h e 20h, o aperitivo transforma bares em celebrações: um spritz nas mãos, pequenos pratos sobre a mesa e o Sol caindo atrás da Igreja della Salute. Um espetáculo gratuito de cor e sabor.

Uma típica massa italiana
Uma típica massa italiana (foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press)

A gastronomia veneziana é um mosaico de sabores que vai muito além dos clichês turísticos. Os pratos imperdíveis incluem o bigoli in salsa (massa grossa com molho de anchova e cebola), o cremoso risotto al nero di seppia (com tinta de lula) e os cicchetti (petiscos locais como bacalhà mantecato). Para beber, o Prosecco espumante e o encorpado Amarone são essenciais, harmonizando perfeitamente com a culinária à base de frutos do mar. Nas sobremesas, o tiramisu (inventado na região do Vêneto) e as fritole (bolinhos de carnaval) são paradas obrigatórias.

Quanto ao serviço, é importante saber que o coperto (taxa de serviço de 2 a 5 euros por pessoa) já vem incluso na conta — não confundir com gorjeta. E sem esquecer o famoso gelato italiano, que encontra em Veneza algumas das suas expressões mais cremosas e autênticas. No geral, cada bola não passa de 3 euros.

Pizza individual, em média 10 euros
Pizza individual, em média 10 euros (foto: Patrick Selvatti/CB/DAPress)

As refeições seguem o ritmo italiano, sem pressa: o garçom só traz a conta quando solicitada ("il conto, per favore"). Evite pedir cappuccino após as 11h, pois os locais consideram isso uma quebra de protocolo. Entre 18h e 20h, muitos bares oferecem aperitivo com bebida e petiscos inclusos, perfeito para um pré-jantar autêntico. A regra de ouro? Observe os venezianos: onde eles comem e como se comportam à mesa — esse é o verdadeiro guia gastronômico da Sereníssima.

Em Veneza, as pizzas individuais são levadas tão a sério quanto a ópera em La Fenice. Diferente de outros destinos italianos, muitos restaurantes exigem que cada pessoa na mesa peça seu próprio prato principal — e isso inclui as pizzas redondas tradicionais (não as fatias vendidas nas pizzerie al taglio). É uma questão de etiqueta local: os estabelecimentos consideram desrespeitoso dividir uma pizza entre duas pessoas, especialmente durante o jantar.

A tradição reflete a cultura veneziana de valorizar a refeição como ritual. As pizzas individuais chegam em tamanho generoso (cerca de 30cm de diâmetro), com massas finas e crocantes assadas em forno a lenha. Sabores como prosciutto e rucola ou frutti di mare são consumidos inteiros — e sem pressa. Turistas que insistem em compartilhar podem receber olhares de reprovação ou, em alguns locais mais rígidos, serem gentilmente orientados a pedirem outro item. Dica estratégica: se realmente desejar dividir, opte por osterie informais no almoço ou peça antecipadamente "possiamo condividere?" — alguns locais flexibilizam com taxa de serviço extra.

Acqua alta

O Acqua Alta é um fenômeno que ocorre periodicamente em Veneza quando o Mar Adriático sobe de nível. Quanto esse fato acontece, Veneza fica inundada em maior ou menor medida. Estudos indicam que 80% da lagoa pode desaparecer até 2050, já que a cidade afunda cerca de 1mm a 2mm por ano. 

Carnaval de Veneza

A origem de toda a folia está lá! O carnaval de Veneza é um espetáculo de beleza, mistério e tradição, que ocorre geralmente entre os meses de fevereiro e março, antecedendo a Quaresma. Durante aproximadamente duas semanas, os canais e ruas estreitas são invadidos por uma multidão de figuras majestosas vestidas com trajes de seda e brocado, inspirados no esplendor do século 18, e máscaras elaboradas que conferem anonimato e um ar de intriga. A atmosfera é de pura magia, com bailes em palácios históricos, concertos de música clássica e a emblemática cerimônia do voo da águia na Piazza San Marco, criando um cenário em que a fronteira entre o passado glorioso da Sereníssima República e o presente se dissolve por completo.

 

Tesouros à primeira vista

Veneza é um tesouro a céu aberto, e suas atrações icônicas seguem hipnotizando visitantes:  
  • Piazza San Marco: o coração da cidade, onde a Basílica de São Marco e seu Campanário dominam o cenário, enquanto cafés históricos, como o Florian, ecoam séculos de glamour.  
  • Palácio Ducal: uma obra-prima gótica que narra o poder da República Veneziana, com suas salas douradas e a famosa Ponte dos Suspiros.  
  • Ponte de Rialto: o cartão-postal sobre o Grande Canal, cercado de lojas centenárias e mercados que fervilham de vida.  
  • Ilhas da Lagoa: Murano, Burano e Torcello oferecem fuga da multidão, com seus vidros coloridos, casinhas em tons pastel e atmosfera bucólica.  
  • Teatro La Fenice: o lendário palco da ópera, onde a música ainda sobra em meio a veludos e cristais.  

Gôndola: quando vale a pena?

Ao amanhecer: quando os canais estão vazios e a luz dourada se reflete nas fachadas dos palácios

No Canal Grande ao pôr do Sol: enquanto os últimos raios iluminam a Ca' d'Oro como se fosse feita de fogo líquido

À noite: quando as luzes tremeluzem na água e o som dos remos parece ecoar histórias de Casanova

Poucos sabem que:

  • Cada gôndola leva 280 horas para ser feita à mão usando oito tipos de madeira
  • A assimetria do casco (mais largo à direita) permite navegar em canais estreitos
  • Os assentos de veludo eram originalmente almofadas móveis — hoje fixas para turistas

Para quem quer a experiência sem o preço salgado:

  • Traghetto: cruzar o Grande Canal em gôndolas "coletivas" por 2 euros (só para corajosos, pois fica-se em pé!)
  • Horário mágico: últimas vagas do dia costumam ter preços mais flexíveis
  • Aperitivo flutuante: alguns serviços combinam passeio com prosecco e cicchetti

Ácqua Alta

O Acqua Alta é um fenômeno que ocorre periodicamente em Veneza quando o Mar Adriático sobe de nível. Quanto esse fato acontece, Veneza fica inundada em maior ou menor medida. Estudos indicam que 80% da lagoa pode desaparecer até 2050, já que a cidade afunda cerca de 1mm a 2mm por ano. 

Carnaval de Veneza

A origem de toda a folia está lá! O carnaval de Veneza é um espetáculo de beleza, mistério e tradição, que ocorre geralmente entre os meses de fevereiro e março, antecedendo a Quaresma. Durante aproximadamente duas semanas, os canais e ruas estreitas são invadidos por uma multidão de figuras majestosas vestidas com trajes de seda e brocado, inspirados no esplendor do século 18, e máscaras elaboradas que conferem anonimato e um ar de intriga. A atmosfera é de pura magia, com bailes em palácios históricos, concertos de música clássica e a emblemática cerimônia do voo da águia na Piazza San Marco, criando um cenário em que a fronteira entre o passado glorioso da Sereníssima República e o presente se dissolve por completo.

  • Veneza
    Veneza Foto: Patrick Selvatti/CB/DAPress
  • Uma típica massa italiana
    Uma típica massa italiana Foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Igreja de San Simeone Piccolo e o Grande Canal
    Igreja de San Simeone Piccolo e o Grande Canal Foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Gôndola cruzando o Grande Canal
    Gôndola cruzando o Grande Canal Foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Ruas estreitas para se perder em Veneza
    Ruas estreitas para se perder em Veneza Foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Gôndola cruzando o Grande Canal
    Gôndola cruzando o Grande Canal Foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Ponte de Rialto
    Ponte de Rialto Foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Piazza e Basílica San Marco
    Piazza e Basílica San Marco Foto: Fotos: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Um cardápio típico e acessível em Veneza
    Um cardápio típico e acessível em Veneza Foto: Fotos: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Gôndola em Veneza
    Gôndola em Veneza Foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Gôndola em veneza
    Gôndola em veneza Foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • O refresco doce de um gelato saboroso
    O refresco doce de um gelato saboroso Foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Estação de trem que liga Mestre a Veneza
    Estação de trem que liga Mestre a Veneza Foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Gôndola no Grande Canal
    Gôndola no Grande Canal Foto: Patrick Selvatti/CB/DA Press
  • Fachada do Museu Da Vinci
    Fachada do Museu Da Vinci Foto: Patrick Selvatti/CB/DAPress
  • O charme dos cafés ao ar livre
    O charme dos cafés ao ar livre Foto: Patrick Selvatti/CB/DAPress
  • Veneza
    Veneza Foto: Patrick Selvatti/CB/DAPress
  • Máscaras do carnaval
    Máscaras do carnaval Foto: Patrick Selvatti/CB/DAPress
  • Encontro de gôndolas no Grande Canal
    Encontro de gôndolas no Grande Canal Foto: Patrick Selvatti/CB/DAPress
  • Pizza individual, em média 10 euros
    Pizza individual, em média 10 euros Foto: Patrick Selvatti/CB/DAPress
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postado em 14/09/2025 00:06
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