Uma soldado da Polícia Militar morreu na noite de quinta-feira (18/1), após ser atingida por disparo de arma de fogo em assalto na região de Parelheiros, zona sul de São Paulo. A vítima foi identificada como Sabrina Freire Romão Flanklin, de 30 anos, integrante do 22º Batalhão Metropolitano.
O caso ocorreu por volta das 22h30 da quinta na Estrada Ecoturística de Parelheiros. Segundo a PM, a policial militar estava de folga e transitava de moto em roupas civis quando foi surpreendida por dois criminosos em uma outra motocicleta.
A dupla teria anunciado o assalto e, na tentativa de se defender, a policial acabou sendo atingida por disparo de arma de fogo. Os criminosos fugiram às pressas do local e levaram o armamento de Sabrina, segundo registro da Polícia Militar.
A agente ainda foi socorrida por uma equipe policial e levada ao pronto-socorro do Hospital Parelheiros, próximo ao local onde ela foi atingida. Por lá, passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. Ela era casada e não tinha filhos, informou a corporação.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se manifestou sobre o caso nas redes sociais. "Lamento profundamente a morte da soldado da @PMESP Sabrina Freire, alvo de criminosos que covardemente atacaram quem atua com o firme propósito de proteger a sociedade", escreveu.
"Meus sentimentos à família e amigos, com o compromisso de que sua morte não será em vão. Podem ter certeza de que nenhum ataque à polícia de São Paulo ficará impune", acrescentou o governador.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, também se pronunciou. "Estamos em luto pela morte da soldado Sabrina", disse, em vídeo publicado no Instagram. "Pretendemos realizar a identificação e dar a resposta adequada, de acordo com a maneira que eles receberem a presença policial naquele momento."
Segundo o secretário, nos últimos dois dias, três policiais foram vítimas da ação de criminosos. Ele afirmou que, além da soldado Sabrina, morta nesta quinta, há um agente internado em Guarulhos, na região metropolitana, e outro no Hospital das Clínicas, na capital paulista.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o caso que resultou na morte da soldado foi registrado como latrocínio no 101° Distrito Policial (Jardim das Imbuias). Segundo a PM, as imagens da ocorrência e os relatos de testemunhas que estavam por perto agora são objeto de investigação.
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