EDUCAÇÃO

Tarcísio lança programa para alfabetizar crianças de até 7 anos de SP

Governador de São Paulo lança programa para combater o analfabetismo. Apenas 40,62% das crianças da rede pública conseguem ser alfabetizadas até o 2º ano do ensino fundamental

Governo de SP lança parceria com municípios para alfabetizar crianças de até 7 anos
 -  (crédito: Governo de SP)
Governo de SP lança parceria com municípios para alfabetizar crianças de até 7 anos - (crédito: Governo de SP)
postado em 20/02/2024 18:27 / atualizado em 20/02/2024 18:30

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou o lançamento do programa "Alfabetiza Juntos SP", nesta terça-feira (20/2). O objetivo do programa é garantir que até o final do mandato dele, em 2026, 90% das crianças da rede pública de São Paulo estejam alfabetizadas até o fim do 2º ano do ensino fundamental.

Esse programa recebe apoio financeiro do governo federal, através do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, uma das principais iniciativas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na área da educação. Atualmente, apenas 40,62% das crianças das escolas públicas de São Paulo conseguem alcançar o nível de alfabetização esperado até o final do 2º ano, de acordo com o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a principal avaliação educacional do país.

Isso significa que, segundo dados do Ministério da Educação e da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, dos mais de 2,3 milhões de crianças da rede pública em São Paulo, apenas 960 mil estão saindo do 2º ano com habilidades básicas de leitura e escrita. Para atingir a meta proposta pelo governador, será necessário mais do que dobrar esse número de crianças alfabetizadas.

O programa "Alfabetiza Juntos SP" é uma parceria com a Associação Bem Comum, que conta com apoio da Fundação Lemann e do Instituto Natura. A associação se baseia na experiência bem-sucedida do Pacto de Alfabetização na Idade Certa (PAIC) do Ceará, estado que atualmente apresenta os melhores resultados em educação no país.

A proposta seguirá os mesmos moldes do PAIC, focando na colaboração entre o governo estadual e os municípios, onde a maioria das matrículas se concentra. Isso inclui investimentos em formação de professores, materiais didáticos e uma estrutura de gestão similar à do programa nacional coordenado pelo Ministério da Educação.

O investimento total no programa será de R$ 500 milhões e dividido em quatro pilares principais: disponibilização de materiais pedagógicos, formação continuada de 40 mil professores, avaliação e monitoramento do progresso, e premiação para as escolas que alcançarem as metas estabelecidas.

*Estagiária sob a supervisão de Pedro Grigori

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