Epidemia

Ministra sobre Dia D contra dengue: "Nenhum estado pode ficar de fora"

Nísia Trindade convoca estados e o Distrito Federal para esforço conjunto contra a doença no próximo sábado (2/3)

Reunião do Ministério da Saúde com os 27 representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), nesta quarta (28), em Brasília -  (crédito: Mayara Souto/CB)
Reunião do Ministério da Saúde com os 27 representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), nesta quarta (28), em Brasília - (crédito: Mayara Souto/CB)
postado em 28/02/2024 14:27 / atualizado em 28/02/2024 16:52

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi enfática ao pedir a participação de todos os estados no Dia D de combate à dengue, que acontece no próximo sábado (2/3). Durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta quarta-feira (28/2), ela comentou quais serão as ações de enfrentamento à doença, que já matou 195 brasileiros somente neste ano.

“As ações são principalmente em relação ao controle dos pontos de mosquito, com visitas dos agentes de saúde às casas. Mas, também, atenção para os sinais de alerta, de orientação à população”, ressaltou a ministra.

No dia previsto para a ação nacional, Nísia estará no Espírito Santo, na cidade de Serra, município mais populoso do estado. A unidade da Federação está em terceiro lugar no ranking de incidência da doença, com 871 casos por 100 mil habitantes.

Durante a reunião de hoje, uma representante do secretário de Saúde do estado de São Paulo chegou a comentar que a UF já tinha marcado o Dia D estadual para 1º de março. A ministra, então, rebateu: “Dia D é um dia fundamental para essa unidade que construímos aqui. Então, é claro que muitos estados já fizeram, mas nenhum estado poderá estar fora desse esforço de mobilização (no dia 2). Se há uma coisa que deve nos unir no Brasil é mostrar essa unidade para a população. É uma política com P maiúsculo”, declarou.

Nísia disse ainda ver nas organizações internacionais que a saúde é uma pauta que diz respeito a todos. “Se há uma coisa que une as pessoas são as agendas de saúde. Então, se vale para a cooperação internacional, vale para a gente”, acrescentou.

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