ALERTA

Sobe para sete o número de mortes após fortes chuvas no Rio de Janeiro

Os agentes seguem nas buscas por mais desaparecidos com o auxílio de cães farejadores e militares especializados

Chuvas no Rio  -  (crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Chuvas no Rio - (crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)
postado em 23/03/2024 11:30 / atualizado em 23/03/2024 11:37

O número de mortes causadas pelas fortes chuvas que atingem o Rio de Janeiro subiu para sete neste sábado (23/3). Em Petrópolis, quatro mortes foram confirmadas até o momento. Outra pessoa morreu soterrada em Teresópolis e duas, em Duque de Caxias e Arraial do Cabo. Uma delas morreu por afogamento e outra, atingida por um raio, respectivamente. O governador Cláudio Castro lamentou as mortes. "Com profundo pesar, expresso minha solidariedade às famílias e amigos dos cidadãos que perderam suas vidas", disse.

O Rio de Janeiro deve enfrentar chuvas intensas com acumulados superiores a 200 milímetros por dia. Temporal causou alagamento e desabamento
Em Petrópolis, quatro mortes foram confirmadas até o momento. Outra pessoa morreu soterrada em Teresópolis e dois em Duque de Caxias e Arraial do Cabo (foto: Reprodução/Redes sociais)

Segundo o governo estadual, mais de 90 pessoas já foram resgatadas com vida pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil em ocorrências atendidas desde quinta-feira (21/3). Os agentes seguem nas buscas por mais desaparecidos com o auxílio de cães farejadores e militares especializados em salvamento em desastres.

Nesta manhã, o Corpo de Bombeiros divulgou que uma criança de 4 anos foi resgatada com vida nos escombros de um prédio que desabou em Independência, bairro de Petrópolis. A vítima ficou mais de 16 horas soterrada e foi encontrada com a ajuda de cães farejadores. O pai dela, de 25 anos, foi encontrado morto após o desabamento.

Veja o vídeo do resgate:

 

O Rio de Janeiro deve enfrentar chuvas intensas com acumulados superiores a 200 milímetros por dia, um patamar semelhante ao que desencadeou a tragédia no estado em 2011, quando cerca de mil pessoas morreram em deslizamentos na Região Serrana. A previsão é do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

O governo estadual afirmou que há risco muito alto de alagamento no Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Teresópolis, Campos, Bom Jesus do Itabapoana, Magé e Petrópolis. Além disso, também há risco muito alto de deslizamento nos municípios de Campos, Bom Jesus do Itabapoana, Petrópolis, Magé e Teresópolis; e risco alto em Maricá, Niterói, São Gonçalo, Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Mangaratiba e Angra dos Reis.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação