
A Prefeitura Municipal de Niterói, no Rio de Janeiro, decretou, a partir desta quarta-feira (25/6), luto oficial de três dias devido à morte da jovem Juliana Marins, encontrada sem vida na última terça (24/6), após cair em precipício de parque na Indonésia, onde realizava trilha. A decisão foi publicada no Diário Oficial da cidade fluminense em que a publicitária de 26 anos nasceu.
O documento considera, para o estabelecimento da homenagem, “o profundo pesar pelo falecimento da jovem (...), cujo resgate demorado e luta pela vida” comoveram o município e o Brasil. Leva em conta, também, que Juliana era “cidadã niteroiense, sonhadora, cheia de vida, amante da natureza e das aventuras em sua própria cidade, cuja trajetória foi marcada pela aletria e pelo desejo de viver intensamente”.
Por fim, reitera “o sentimento de consternação” que o “falecimento prematuro provoca em toda a comunidade, amigos e familiares”. Assim, “em sinal de pesar” pela tragédia, entra em vigor no município de Niterói, a partir da publicação oficial nesta quarta, luto por três dias.
“Após o feriado municipal do Padroeiro São João Batista ontem, retomamos as atividades de nossa cidade hoje em luto”, escreveu o prefeito Rodrigo Neves nas redes sociais. Ele descreve Juliana como “a jovem niteroiense que amava a vida e queria descobrir o mundo”.
Em vídeo divulgado na terça, o representante da cidade fluminense informou que, além do luto oficial, prepara tributo “à altura” da publicitária: “Vamos preparar uma homenagem para essa jovem que amava Niterói”. Em nota enviada ao Correio, a prefeitura confirmou que a homenagem “será anunciada nos próximos dias”.
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Feriado em homenagem ao santo padroeiro do município, a terça-feira em que o corpo de Juliana foi encontrado pelas equipes de resgate na ilha de Lombok, na Indonésia, foi marcado, conforme conta Neves, como dia “triste” para a cidade.
“Desde as primeiras horas eu acompanhei esse caso, procurei o contato da família, fizemos contato com a embaixada em Jacarta (capital indonésia) pedindo e cobrando uma ação rápida das autoridades locais, que infelizmente não aconteceu”, relata o prefeito. “Diferente do Brasil, que tem um corpo de bombeiros profissionalizado, bem treinado para lidar com situações como essa, a gente viu que lá (na Indonésia) a estrutura é voluntária, precária e foi completamente insuficiente para fazer o resgate no momento adequado.”
- Leia também: Brasileiros invadem perfis do governo da Indonésia com críticas ao resgate de Juliana Marins
Veja pronunciamento do prefeito Rodrigo Neves:
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