
O velório de Juliana Marins acontece nesta sexta-feira (4/7), a partir das 10h, no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói, cidade onde ela morava. Até às 12h, a cerimônia será aberta ao público. Em seguida, entre 12h30 e 15h, ficará restrita à participação de familiares e amigos. Após as despedidas, o corpo será cremado. A publicitária de 26 anos morreu após cair em uma trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, em 21 de junho.
O corpo de Juliana chegou ao Brasil na terça-feira (1º/7), e a Defensoria Pública da União solicitou à Justiça Federal uma nova autópsia em território nacional. O exame foi concluído na quarta-feira (2/7) e o laudo deve sair em 7 dias.
"Ainda na segunda-feira, fomos procurados pela Defensoria Pública da União para providenciar a cremação. Por conta da documentação que precisava ser reunida, entramos com o pedido na Vara de Registros Públicos na quarta-feira (3), mas, para a autorização da cremação, ainda faltavam a comprovação da realização da nova autópsia no Brasil e a liberação do corpo pela Justiça Federal. Apresentada essa documentação, conseguimos obter a cremação", afirmou o defensor público Marcos Paulo Dutra Santos, coordenador do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos.
"Embora a nossa atuação diga respeito à cremação, essa é uma forma de resguardar a dignidade humana da Juliana, considerando o desejo pela cremação — dignidade essa que, ao que tudo indica, foi muito negligenciada pelas autoridades da Indonésia. O direito à dignidade humana compreende o direito ao luto", acrescentou o defensor público do Rio de Janeiro.
A certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta baseou-se em autópsia realizada pelas autoridades da Indonésia, mas não trouxe informações conclusivas sobre o momento exato da morte. A autópsia do corpo de Juliana Marins realizada na Indonésia apontou que a brasileira morreu por um trauma contundente, que resultou em danos a órgãos internos e hemorragia. O médico Ida Bagus Alit disse que a principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas. O laudo foi divulgado à imprensa antes da família.
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