
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou os avanços do Brasil no combate à fome e defendeu a criação de sinergias entre as agendas climática, social e alimentar durante a sessão de encerramento da 2ª Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares, em Adis Abeba, na Etiópia.
Em discurso, o ministro celebrou a saída do Brasil do Mapa da Fome, cumprindo a promessa do presidente Lula em apenas dois anos. A meta inicial era alcançar esse objetivo até o fim de 2026. Dias enfatizou que esse feito demonstra a possibilidade de proporcionar uma vida digna às populações através de políticas públicas robustas, apoio internacional e, principalmente, “vontade política”.
A COP30, que ocorrerá em novembro no Brasil, foi apontada pelo ministro como uma oportunidade crucial para esses debates, com a transformação da agricultura e dos sistemas alimentares já incluída como um dos eixos prioritários da Agenda de Ação.
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"Não há transição justa sem transformação dos sistemas alimentares. Não há soberania sem segurança alimentar e nutricional. Estamos certos de que o que foi apresentado aqui na Etiópia irá alimentar os debates da COP30 e inspirar não só nossos discursos, mas também nossas ações", afirmou Dias.
O Brasil busca apresentar na COP30 uma Declaração de Líderes que posicione a proteção social e o apoio aos agricultores familiares como elementos fundamentais de uma transição climática justa, no âmbito da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
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A vice-secretária-geral das Nações Unidas, Amina Mohammed, também reforçou a importância da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza para ampliar iniciativas de alimentação escolar. Em colaboração com a Coalizão de Alimentação Escolar, a Aliança tem a meta ousada de alcançar 150 milhões de crianças em países de baixa e média-baixa renda até 2030, conforme acordado no G20 no Brasil.
*Estagiário sob a supervisão de Pedro Grigori
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