MINAS GERAIS

Filho suspeito de matar a mãe professora é transferido após ameaça de morte

Matteos França Campos estava no Presídio Inspetor José Martinho Drumond depois de ser ameaçado por presos no Ceresp Gameleira 

Matteos França, de 32 anos é suspeito de matar a mãe. O filho da Professora de história Soraya Tatiana foi preso na casa do pai, nesta sexta-feira (25/7) -  (crédito: Reprodução/ Redes sociais )
Matteos França, de 32 anos é suspeito de matar a mãe. O filho da Professora de história Soraya Tatiana foi preso na casa do pai, nesta sexta-feira (25/7) - (crédito: Reprodução/ Redes sociais )

Matteos França Campos, de 32 anos, que confessou ter matado a mãe, a professora Soraya Tatiana Bonfim, de 56, em Belo Horizonte, foi transferido novamente de penitenciária após receber ameaças de morte por parte de detentos. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) informou que o suspeito foi levado para o Presídio de Caeté, na Grande BH, nessa terça-feira (29/7).

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Na segunda (28), Matteos França saiu do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, na Região Oeste da capital, para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.

 

O advogado dele, Gabriel Arruda, disse ao Estado de Minas, que pediu a transferência do cliente à juíza Juliana Beretta Kirche durante a audiência de custódia no domingo (27), quando a prisão temporária dele foi convertida em preventiva.

 

A Sejusp informou ainda que o detento permanece à disposição da Justiça. 

“As transferências de presos fazem parte da rotina de gestão do sistema prisional administrado pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG). Detalhes não são informados, por razões de segurança”, ressaltou a pasta, em nota.

Relembre o caso

Soraya Tatiana Bonfim França foi encontrada morta no último dia 20, embaixo de um viaduto no Bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A professora dava aulas de história no Colégio Santa Marcelina, no Bairro São Luiz, Região da Pampulha, e estava desaparecida desde sexta-feira, dia 18. O filho, Matteos, e o ex-marido de Soraya procuraram a PMMG na noite de sábado (19), depois da família ficar 24 horas sem notícias sobre seu paradeiro. 

Ainda no sábado, para a polícia, Matteos disse que a família não tinha ideia do que poderia ter acontecido com a mulher. Ele teria sido a última pessoa a vê-la ainda na noite do dia 18 quando saía para uma viagem para a Serra do Cipó, distrito de Santana do Riacho, na Região Central do estado.

Os policiais chegaram ao local onde o corpo estava, no domingo (20), após uma denúncia anônima. Encontraram a professora coberta por um lençol. Soraya Tatiana vestia uma roupa cinza, mas apenas a parte superior foi encontrada.

Ela estava seminua, com a parte de cima do vestido, e apresentava marcas de queimaduras na parte interna das coxas, além de manchas de sangue nas partes íntimas. No local, estavam também os óculos da historiadora.

Em coletiva, a PCMG informou que Matteos confessou o crime e disse ter agido sozinho. Naquela sexta, a professora e o filho discutiram dentro do apartamento onde moravam, no Bairro Santa Amélia, e, quando as discussões avançaram, ele enforcou a mãe.

Após a morte de Soraya, o filho relatou que saiu de casa com o corpo no porta-malas do carro da mãe. Ainda na sexta, ele foi até o local dos fatos, no Bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, na Região Metropolitana, e deixou o corpo embaixo de um viaduto.

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postado em 30/07/2025 18:40 / atualizado em 30/07/2025 18:47
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