COP30

Câmara oficializa Belém como sede da COP 30

Após o aval dado pela relatora Dilvanda Faro (PT-PA), acordo entre Brasil e ONU, que oficializa Belém como sede da COP 30, será encaminhado para o Senado

Dilvanda Faro, relatora do texto -  (crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados  )
Dilvanda Faro, relatora do texto - (crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados )

A Câmara dos Deputados aprovou o acordo entre o Brasil e o secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), oficializando Belém como sede da 30ª Conferência das Partes (COP 30), marcada no período de 10 a 21 de novembro de 2025. 

A aprovação marca a formalização das obrigações do Brasil como país-sede da maior conferência da ONU sobre clima. O acordo é um protocolo internacional que define as responsabilidades que o país anfitrião tem que concretizar, da infraestrutura à segurança, garantindo espaço reservado para povos indígenas e comunidades tradicionais.

Para a deputada Dilvanda Faro (PT-PA), o Brasil já havia anunciado Belém como anfitriã da COP 30 em 2023, mas ainda faltava cumprir a parte formal, que era assinar e aprovar no Congresso o acordo com o secretariado da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Agora, após ser aprovado na terça-feira (19/8), o texto segue para o Senado. 

Faro acredita que a realização da COP 30 no Brasil e especificamente Belém representa uma oportunidade histórica tanto no campo diplomático quanto na agenda ambiental. “A conferência deixa de ser apenas um marco diplomático e se converte em um vetor de transformação ambiental, econômica e social, capaz de afirmar o Brasil como liderança incontornável no enfrentamento global das mudanças climáticas” , declarou.

A deputada acredita que o Pará tem experiências sustentáveis de sobra, que o estado tem feito a lição de casa e já conseguiu reduzir o desmatamento na região. Ela também destaca o açaí, uma das principais experiências na bioeconomia da Amazônia, que conquistou o mercado internacional, mostrando o potencial da Amazônia para o desenvolvimento sustentável.

Dilvanda reforça que a conferência em Belém, dará ao mundo o que a Amazônia tem de mais precioso. “O conhecimento milenar, as experiências dos povos de nossa floresta, o Brasil tribal que o mundo não conhece e como esses povos carregam um conhecimento que é pura sabedoria”, afirma. 

 

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CY
postado em 20/08/2025 21:49
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