
Dos 14 alvos de mandado de prisão preventiva na operação Carbono Oculto, deflagrada na quinta-feira (28/8), apenas seis foram presos. Sendo assim, oito pessoas estão foragidas. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pelos investigadores.
A operação mirou uma organização criminosa envolvendo a facção Peimeiro Comando da Capital (PCC) que atuava em fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis por meio do mercado financeiro, mais especificamente as fintechs.
Ao g1, um delegado federal afirmou que o resultado das prisões é "totalmente atípico", pois "geralmente, escapa um ou outro, e não a maioria". "Temos que investigar o porquê disso", disse.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, 3 mil documentos foram apreendidos, alé de uma centena de computadores e HDs. "O que nós identificamos é que a organização criminosa atua em todas as etapas da cadeia de combustível, a iniciar pelas usinas, distribuidoras, formuladoras de combustíveis, redes de postos e também nos portos", afirmou o promotor João Paulo Gabriel.
Na ação, 1.400 agentes cumpriram mandados de busca e apreensão e prisão em São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
A operação contou com a participação do Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, das Polícias Civil e Militar, da Receita Federal, da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, da Agência Nacional do Petróleo e da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial para Recuperação Fiscal.
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