
Uma chácara na zona rural da cidade de Americana, no interior de São Paulo, era usada para falsificar e envasar bebidas alcoólicas. Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), os falsificadores produziam uísque, gim e vodca. Mais de 17,7 mil produtos foram recolhidos no local.
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A substância metanol não apareceu entre o material apreendido. O endereço foi um dos três alvos de uma operação realizada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira, 30, no interior do Estado.
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Outros dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos no município. A ação ocorre dias após o Estado registrar ao menos três mortes por suspeita de intoxicação por metanol após consumo de bebidas adulteradas. Os óbitos foram registrados na capital e na cidade de São Bernardo do Campo, na região metropolitana.
Segundo a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) pode estar por trás dos recentes casos de intoxicações. Em nota divulgada neste domingo, 28, a entidade diz suspeitar que o metanol usado para adulterar as bebidas pode ser o mesmo importado ilegalmente pela facção para misturar aos combustíveis.
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