RIO DE JANEIRO

Governador do Rio elogia operação: "De vítimas só tivemos os policiais"

Cláudio Castro ainda alfinetou o governo federal: "a gente não vai ficar respondendo nem ministro nem autoridade que queira transformar esse momento em uma batalha política"

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (2º à direita), discursa durante uma coletiva de imprensa sobre a Operação Contenção, realizada no complexo do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, Brasil, em 28 de outubro de 2025       -  (crédito: PABLO PORCIUNCULA / AFP)
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (2º à direita), discursa durante uma coletiva de imprensa sobre a Operação Contenção, realizada no complexo do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, Brasil, em 28 de outubro de 2025 - (crédito: PABLO PORCIUNCULA / AFP)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, elogiou, nesta quarta-feira (29/10), a Operação Contenção, deflagrada contra o Comando Vermelho na terça-feira (28/10). Castro também disse que as únicas vítimas da megaoperação são os quatro policiais que morreram.

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"Temos muita tranquilidade de defendermos tudo que fizemos ontem. Queria me solidarizar com a família dos quatro guerreiros que deram a vida para salvar a população. De vítima ontem lá, só tivemos esses policiais", disse o governador do Rio, em coletiva de imprensa.

Cláudio Castro ainda alfinetou o governo federal: “a gente não vai ficar respondendo nem ministro nem autoridade que queira transformar esse momento em uma batalha política. O recado é: Ou soma no combate à criminalidade ou suma".

O número de mortos na Operação Contenção chegou a 132. O número foi confirmado ao Correio pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (29/10). O governo estadual ainda não atualizou o balanço oficial. Uma coletiva de imprensa com a forças policiais está prevista ainda nesta quarta.

Entre os mortos estão dois policiais civis e dois militares. De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, os dois PMs eram integrantes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Ambos chegaram a ser socorridos e levados ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram aos ferimentos. O sargento Cleiton Serafim, de 42 anos, ingressou na corporação em 2008. Ele deixa mulher e uma filha. Já o sargento Heber Fonseca, de 39 anos, estava na PM desde 2011 e deixa mulher, dois filhos e um enteado.

Entre os policiais civis mortos estão o comissário Marcus Vinícius, conhecido como Máskara, de 51 anos, que atuava na 53ª DP (Mesquita), e o inspetor Rodrigo Cabral, de 34 anos, lotado na 39ª DP.

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postado em 29/10/2025 12:21 / atualizado em 29/10/2025 13:55
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