Após um hiato de 17 anos, o governo do Brasil aprovou a nova versão do Plano Clima, documento que norteia as ações brasileiras para a redução das emissões de poluentes. A aprovação do guia, na segunda-feira (15/12), acontece uma semana após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinar a criação de um plano para redução do uso de combustíveis fósseis.
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Esse é o primeiro Plano após a adesão ao Acordo de Paris, em 2015. A primeira versão foi publicada há 17 anos, em 2008, ano marcado pela saída da ministra Marina Silva e entrada de Carlos Minc no Ministério do Meio Ambiente.
O documento prevê a redução na emissão de CO2 de 2,04 bilhões de toneladas, valor registado em 2022, para 1,2 bilhão de toneladas em 2030, até chegar à marca de 850 milhões a 1,05 bilhão em 2035. A medida também orienta o cumprimento da nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) pelo Brasil, que planeja zerar as emissões até 2050.
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Para nortear as ações, o plano estabelece oito metas para mitigação e 16 para adaptação climática. Para a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, o guia tem “a cara do Brasil”. "O país contará com um roteiro orientador para que Governo do Brasil, governos estaduais e municipais, setor privado, sociedade civil e academia trabalhem juntos para o desenvolvimento sustentável inclusivo, resiliente, que insere o Brasil de forma competitiva na nova economia, com oportunidades para todos e todas”, afirma.
O plano foi aprovado pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), que engloba 23 ministros de Estado, secretários de 11 ministérios, grupos técnicos e entidades da sociedade civil.
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