VIOLÊNCIA

Acusado de matar homem no estacionamento da Feira do Guará continuará preso

Briga ocorreu no estacionamento da feira, na manhã de sábado (6/11). Prisão em flagrante foi convertida em preventiva pela Justiça, após audiência de custódia nessa segunda-feira (8/11)

Correio Braziliense
postado em 09/11/2021 00:31 / atualizado em 09/11/2021 00:34
 (crédito: Amaro Junior/CB/D.A Press)
(crédito: Amaro Junior/CB/D.A Press)

A Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão de Bruno Sales de Melo e Silva. Ele é acusado de matar Ricardo Menezes Silva, 40 anos, na manhã de sábado (6/11), no estacionamento da Feira do Guará. A vítima não resistiu após ser atingida por um soco no rosto durante uma discussão, em frente à área de quiosques. A polícia investiga motivo da briga.

A audiência em que mudou a classificação da prisão em flagrante ocorreu nessa segunda-feira (8/11). Ao decidir sobre a necessidade de manutenção da prisão, o juiz que analisou o caso considerou que a situação em que Bruno foi detido tornou evidente a materialidade do crime e os indícios da autoria.

"Os fatos apresentam gravidade concreta, porquanto o custodiado (Bruno), após desentendimento com a vítima (Ricardo), teria desferido um soco em seu rosto, tendo aquela caído desacordada no chão (...); mesmo com a vítima caída e sem possibilidade de defesa, o custodiado, com intenção homicida ou ao menos assumindo o risco de produzir o resultado morte, teria desferido fortes chutes em sua cabeça e no pescoço, consoante depoimentos de testemunhas oculares, com a necessidade de intervenção de diversas pessoas para conter o autuado", registrou o magistrado.

O juiz acrescentou que a detenção é necessária para "garantia da ordem pública". "O contexto do modus operandi demonstra especial periculosidade, desprezo pela vida humana e ousadia ímpar, tornando necessária a constrição cautelar (manutenção da prisão)", destacou.

Depois de finalizado, o inquérito policial será encaminhado para o Ministério Público e, posteriormente, para a Justiça. O Correio entrou em contato com a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), responsável pela defesa de Bruno, e aguarda retorno.

Violência

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que o crime ocorreu por volta das 11h30 de sábado (6/11). No local do crime, os bombeiros encontraram a vítima caída, inconsciente e com quadro de parada cardiorrespiratória. 

Após 40 minutos de tentativas de restabelecer os sinais vitais de Ricardo, ele não resistiu e morreu no local. O acusado foi preso e levado para a 4ª Delegacia de Polícia (Guará), que apura a ocorrência.

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