
Os secretários de GDF que precisaram se refugiar em um bunker de um hotel, durante um ataque em Tel Aviv, ainda não têm previsão de retorno ao Brasil. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), que confirmou a informação, as autoridades israelenses se comprometeram a transportar a titular da pasta, Ana Paula Marra, e os demais integrantes da comitiva do Consórcio Brasil Central, para retorno ao Brasil assim que possível.
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Além de Ana Paula, estão em Israel os secretários de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Costa; de Agricultura, Rafael Bueno; e o secretário-executivo do Consórcio Brasil Central, José Eduardo Pereira Filho. Uma fonte ouvida pelo Correio, hospedada no mesmo hotel em Israel, confirmou que os ataques durante a noite foram intensos.
"Todos os integrantes do GDF estão hospedados no mesmo hotel. Alguns, por opção, ficaram a noite toda no bunker, porque os alertas eram constantes. Outros preferiram retornar ao quarto para dormir quando foram liberados (do bunker)", relatou a fonte, que preferiu não se identificar. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha, também cumpria agenda com o grupo em Israel, mas retornou ao Brasil antes dos bombardeiros de sexta-feira.
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Em vídeo publicado no Instagram, Mayara narrou como foram os momentos anteriores ao ataque em Israel que levou secretários a se refugiarem em um bunker. Ela contou que cumpria agenda na região e visitava a comunidade kibutz, quando se assustou com o barulho de uma sirene. "Vi que um míssil se chocou com o outro, ao ser interceptado por Israel. Na hora, eu só pensei em correr e me escondi em um bunker", relatou.
Segundo a primeira-dama, depois do susto, os ânimos se acalmaram, e o grupo cumpriu as demais agendas no país. "Nós ainda optamos por ir até a linha da Faixa de Gaza, nos locais onde ocorreram os ataques de 7 de outubro de 2023. A gente quis ir, mesmo correndo riscos", disse. Mayara ainda contou que, durante a madrugada, sentiu um incômodo persistente que a fez antecipar a passagem para o Brasil em um dia. "Quando cheguei, vi uma explosão de notícias e mensagens em grupos (sobre o ataque)", completou.
Em Brasília, a vice-governadora, Celina Leão (PP), demonstrou preocupação com autoridades do DF que permanecem em Israel. A expectativa é que o espaço aéreo seja aberto o mais rapidamente possível. "A informação que tivemos pelos secretários é que o próprio Ministério das Relações Exteriores de Israel iria providenciar, caso o Brasil não providenciasse, o transporte (para trazer as autoridades ao Brasil). Mas essa falta de previsão (de quando voltarão ao Brasil) traz muita apreensão", declarou.
Cidades DF
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