
O homem preso por assassinar a tiros um vizinho em Samambaia Norte, em fevereiro deste ano, será levado a júri popular. Francisco Evaldo, de 56 anos, é acusado de matar Adriano de Jesus, 50. O crime ocorreu após uma discussão por uma vaga de estacionamento em uma rua da quadra 408 da região.
Na decisão, o juiz Carlos Alberto Silva, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), considerou as qualificadoras aplicadas ao homicídio e à tentativa de homicídio — contra o filho de Adriano —, por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa das vítimas, perigo comum e emprego de arma de fogo de uso permitido.
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A defesa da família da vítima comemora a decisão, mas ressalta que, diferentemente do apresentado pelos advogados de Francisco, “a análise das filmagens externas e câmeras de segurança, da avaliação comportamental e dos depoimentos das testemunhas ouvidas, não se tratou de um caso de legítima defesa”.
Em nota, a equipe da Akaoni e Cardoso Advocacia também reforçou que “continuará buscando a imposição de todas as qualificadoras cabíveis agora na sessão plenária do júri, uma vez que o acusado foi pronunciado e será julgado pelo júri popular, pelo povo de Samambaia”.
Relembre o caso
Segundo apurado pela equipe do Correio à época, Adriano era proprietário de alguns ônibus de transporte escolar. O crime teria sido motivado por uma disputa por vagas de um estacionamento público próximo ao local. Francisco teria ficado indignado depois que o filho de Adriano, Gabriel Ferreira, 20, estacionou um Fiat Bravo prata no local onde o comerciante costumava parar o veículo.
A discussão ficou mais intensa até que Francisco, que estava armado, disparou contra a vítima, a atingindo quatro vezes. Os disparos atingiram Adriano no pescoço e no tórax. Ele morreu ainda no local.
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