
Brasília foi tomada pela cultura geek dos animes, games e criatividade com a chegada do evento Anime Summit Brasil ao Distrito Federal. Entre os dias 25 a 27 de julho, no Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade, o encontro de fãs e, principalmente, cosplayers será a grande atração do evento.
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Vindos de todas as partes do DF, os participantes deixaram a timidez em casa e vestiram a paixão por seus personagens favoritos. Entre armaduras, caudas, capas, maquiagens elaboradas e muita pose para fotos, o evento se destacou pelo alto nível de produção dos figurinos e pelo entusiasmo do público.
Uma das grandes atrações foi a cosplayer e veterinária Bruna Melo, de 28 anos, mais conhecida como Soh. Moradora de Águas Claras, ela surpreendeu o público com uma representação detalhista da personagem Ahri, do jogo League of Legends.
Com uma fantasia pesada e cheia de acessórios, ela foi parada a todo momento para fotos. Para Soh, o cosplay vai muito além da aparência. “Ser cosplay significa ter liberdade para ser quem quiser. Você pode ser ruiva, loira, morena, menino ou menina. É um hobby incrível. A comunidade de cosplay em Brasília é muito grande e muito forte. São muitos competidores”.
Também marcando presença no evento, a influenciadora digital Alice Dias, 26, participou vestida de Arlecchino, vilã do anime Genshin Impact, e atuou como jurada na competição de cosplays. Para ela, o que começou como um hobby virou carreira.
“Eu tenho uma queda por vilões. Eu gosto da confiança que eles passam. É legal tentar interpretar isso sendo uma pessoa tímida. Eu posso ser diferente do que eu costumo ser. É divertido. Eu trabalho com isso e viajo o país inteiro fazendo cosplay. É uma paixão que se tornou fonte de renda”, contou Alice.
Nem só de grandes produções vive o mundo cosplay. As irmãs Bianca Manes, 20, e Cecília Borges, 18, resolveram inovar com um estilo mais acessível: o famoso "cospobre" — uma versão mais simples e de baixo custo das fantasias.
Fãs do grupo de k-pop I-dle Wife, as duas montaram uma homenagem com roupas brancas do armário e perucas baratas. “A gente vive de momentos. Quando a gente gosta de uma coisa, tenta adequar à nossa situação momentânea. O que importa é se divertir. Compramos uma peruca barata, colocamos qualquer roupa branca do armário e estamos aqui. É uma oportunidade para mostrar a criatividade”, afirmou Cecília.
O evento ainda segue com competições, batalhas de rima, estandes de produtos geeks e atrações musicais.
*Estagiária sob a supervisão de Malcia Afonso
Cidades DF
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