
Durante a sessão da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta terça-feira (5/8), o ministro Sebastião Reis Júnior apresentou voto-vista a favor da tese dos advogados de Adriana Villela, ressaltando que a defesa foi prejudicada por falta de acesso às provas durante o julgamento que condenou a arquiteta a 61 anos e três meses de prisão pela morte dos pais e da empregada da família.
O triplo homicídio que tirou a vida do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Guilherme Villela, da mulher dele, a advogada Maria Carvalho Mendes Villela, e da empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, ocorreu em agosto de 2009 e chocou Brasília e o Brasil pela brutalidade do ataque.
O ministro Sebastião foi o único que apresentou o voto no plenário na sessão de hoje, que durou apenas 20 minutos e foi encerrada com o pedido de vistas do ministro ministro Og Fernandes. O magistrado terá 60 dias para analisar o processo, podendo ser prorrogado por mais 30 dias.
O posicionamento de Sebastião Reis é contrário ao do ministro-relator do caso, Rogério Schietti Cruz, que votou pela manutenção da decisão que condenou Adriana Villela.
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Até o momento, a votação do recurso está empatada em um voto contra o pedido da defesa e outro, revelado hoje em plenário, à favor da tese da defesa de Adriana Villela. Outros três ministros ainda precisam votar. São eles: o ministro Antônio Saldanha, o desembargador Otávio de Almeida Toledo e o ministro Og Fernandes.
A partir de agora, nenhum outro ministro poderá pedir vistas do processo.
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