
Nesta quarta-feira (3/9), o deputado federal Rodrigo Rollemberg, do PSB/DF, foi entrevistado pelas jornalistas Denise Rothenburg e Ana Maria Campos no CB. Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília. Rollemberg afirmou que o debate sobre da anistia de Bolsonaro e os golpistas do 8 de janeiro é inadequado e inoportuno no momento.
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Com a possibilidade de o projeto ir ao plenário para votação, o deputado se mostra incerto quanto à conclusão da pauta. “Eu acho que seria bem dividido, difícil fazer uma previsão do resultado. Hoje temos uma declaração do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, na impressa, que pode dificultar o avanço do projeto na Câmara. Ele disse que não votará uma anistia ampla, geral e irrestrita. Ou seja, ele faria uma proposta de projeto de anistia, mas excluindo o núcleo dirigente — o ex-presidente Jair Bolsonaro e as pessoas que estavam no grupo político que planejou o golpe. Então, acredito que isso torna o tema mais fragilizado”, afirmou.
A repórter Ana Maria Campos questionou sobre a possibilidade de pacificar o Brasil com a anistia. O deputado discorda que seja uma solução, afirmando que uma anistia nesse momento iria “tocar fogo no país”. “Essa medida aumentaria e muito a polarização que estamos vivendo e seria um sinal muito ruim de impunidade. O que aconteceu foi muito grave, temos provas robustas, apresentadas ontem pelo procurador-geral Paulo Gonet de que foi criado um plano para matar o presidente, o vice-presidente, o ministro do Supremo Tribunal e implantar uma ditadura no Brasil.”
Rollemberg enfatizou que a Câmara tem questões mais urgentes no calendário e comentou as últimas decisões. “A Câmara, há duas semanas atrás, votou temas importantes como o projeto de combate à adultização de crianças, que define um controle das redes sociais para a proteção à infância, votou a urgência do projeto de lei que isenta de pagamento de imposto de renda quem recebe até R$ 5 mil, serão 10 milhões de brasileiros beneficiados com essa medida. Essa é a agenda de interesse da população nacional”.
*Estagiária sob a supervisão de Márcia Machado
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