INVESTIGAÇÃO

Secretária da Mulher, Giselle Ferreira se pronuncia após Operação Armlock

Ex-titular da Secretaria de Esporte e Lazer reforça confiança na lisura de sua gestão e diz estar à disposição das autoridades

Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, se pronuncia após Operação Armlock -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, se pronuncia após Operação Armlock - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A secretária da Mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira, pronunciou-se oficialmente nesta quinta-feira (11/9) sobre a Operação realizada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Em nota, a gestora afirmou confiar na transparência e legalidade de todos os processos administrativos conduzidos durante sua passagem pela Secretaria de Esporte e Lazer, cargo que ocupou anteriormente de 2020 a 2022.

A titular da pasta da Mulher reforçou seu compromisso com a transparência e a ética na gestão pública, princípios que sempre norteiam sua atuação. "A Secretária confia nos órgãos de controle e coloca-se inteiramente à disposição das autoridades competentes para prestar quaisquer esclarecimentos que se façam necessários, colaborando com total abertura e responsabilidade institucional", informou em nota.

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Operação

Na manhã desta quinta-feira (11/9), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realizou a Operação Armlock, que investiga fraudes em parcerias da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL/DF), suspeita de desvio de recursos públicos. Ao todo, estão sendo cumpridos 21 mandados de busca e apreensão no DF e em Goiás.

A investigação, conduzida pela Vice-Procuradoria-Geral de Justiça e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apura a existência de um esquema de desvio de recursos públicos por meio de Termos de Fomento simulados, firmados entre a SEL/DF e uma entidade de fachada.

Entre os crimes investigados estão peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraudes em procedimentos administrativos. Segundo as apurações, os elementos de prova colhidos na primeira fase da operação indicaram a possível existência de outros núcleos de atuação dentro da organização criminosa.

A operação, em segunda fase, é focada nos indivíduos que teriam, por meio de pessoas jurídicas, fornecido documentos e notas fiscais falsas para instruir os procedimentos investigados. Além deles, são também apuradas condutas praticadas por agentes políticos que teriam atuado para dar suporte aos desvios. A ação contou com o apoio da Polícia Civil DF (PCDF) e do Gaeco do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO).

Em nota, a Secretaria de Esporte e Lazer informou acompanhar o trabalho das autoridades competentes e estar à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários "A pasta reafirma seu compromisso com a transparência, a legalidade e a boa aplicação dos recursos públicos adotando medidas de governança e controle para garantir o correto uso das parcerias e contratos celebrados", disse.

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DC
postado em 11/09/2025 12:46 / atualizado em 11/09/2025 12:46
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