
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 35ª DP (Sobradinho), esteve nesta quinta-feira (18/9), no Instituto Liberte-se, no Lago Oeste. O movimento no local era tranquilo no momento da chegada dos agentes. A corporação realizou uma vistoria dentro do espaço interditado. Não houve familiares dos internos no local durante a ação.
Interdição
O Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) determinou, na quarta-feira (17/9), o fechamento imediato das três unidades da Comunidade Terapêutica Liberte-se. A medida veio após um incêndio, no mês passado, em uma das clínicas do Paranoá, que desencadeou fiscalizações em outros endereços.
Na unidade do Lago Oeste, que estava sem licença de funcionamento desde agosto de 2024, foram recebidas denúncias de maus-tratos, trabalho forçado, agressões físicas e tortura.
Na última quarta (17/9), três responsáveis pelo espaço chegaram a ser presos em flagrante por cárcere privado, mas foram liberados em audiência de custódia. O caso chegou à polícia após denúncias recebidas pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa (CDH/CLDF).
Na terça (16/9), investigadores da 35ª DP encaminharam 27 internos para prestar depoimento. Eles relataram abusos, cobranças excessivas, falta de atendimento médico, violência sexual e impedimento de sair livremente, configurando internação involuntária fora dos parâmetros legais.
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