IMPORTUNAÇÃO SEXUAL

Após prisão, advogado nega envolvimento em crimes em hotel de luxo

Segundo a defesa, os fatos ocorreram durante uma confusão no hotel e o advogado apenas se defendeu de agressões. Caso segue sob sigilo judicial

A ocorrência foi registrada na 5ª DP (Asa Norte) -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
A ocorrência foi registrada na 5ª DP (Asa Norte) - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O advogado Adônis Martins Alegre, de 35 anos, que foi preso em flagrante na madrugada de sábado (11/10) após suspeita de importunar sexualmente duas advogadas e agredir um homem, durante um happy hour em um hotel da Asa Norte, em Brasília, negou as acusações.

Em nota, o advogado Vinicius Simino, responsável pela defesa, afirmou que Adônis nega integralmente os crimes de importunação sexual, perseguição e lesão corporal que lhe foram imputados. 

Segundo a defesa, os fatos ocorreram em meio a uma confusão generalizada no Hotel Royal Tulip. Sobre a acusação de lesão corporal, a defesa afirma que o investigado apenas se defendeu de agressões sofridas, circunstância que teria sido respaldada por provas juntadas aos autos.

Sobre as alegações de importunação sexual e perseguição, a defesa afirma que as alegações são genéricas e desprovidas de fundamento, carecendo de qualquer comprovação concreta. A ocorrência foi registrada na 5ª DP (Asa Norte).

Durante a audiência de custódia, o advogado foi liberado. O caso está sob sigilo judicial e a investigação segue.

Confira a nota

“O escritório Vinicius Simino Advogados, responsável pela defesa de Adônis Martins Alegre, vem a público esclarecer que seu cliente nega integralmente as acusações de importunação sexual, perseguição e lesão corporal que lhe foram imputadas.

Os fatos dizem respeito a uma confusão generalizada ocorrida no Hotel Royal Tulip, no final da noite do dia 10 de outubro de 2025, ocasião em que o Sr. Adonis apenas se defendeu de agressões sofridas, circunstância devidamente amparada por provas já juntadas aos autos.

As alegações de importunação sexual e perseguição, por sua vez, são genéricas e desprovidas de fundamento, carecendo de qualquer comprovação concreta".

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Relembre o caso

Na madrugada de sábado (11/10), durante um happy hour de advogados em um hotel da Asa Norte, Adônis Martins Alegre foi acusado de perseguir uma advogada e de passar a mão na nádega de outra. 

Um colaborador que tentou intervir foi ferido no rosto com uma taça de vinho quebrada. O advogado foi contido até a chegada da Polícia Militar e preso em flagrante, sendo autuado pelos crimes de importunação sexual, perseguição e lesão corporal grave.

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postado em 12/10/2025 16:19 / atualizado em 12/10/2025 20:49
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