ÔNIBUS

"Não podemos vender ilusão para os usuários", diz Zeno sobre tarifa zero

O secretário de Transporte e Mobilidade explicou no CB.Poder que existe uma série de dificuldades para possibilitar o transporte público gratuito durante a semana

Zema:
Zema: "O Vai de Graça, aos domingos e feriados, é um sucesso" - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Em entrevista ao programa CB.Poder — parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília —, o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Andrade, detalhou aos jornalistas Adriana Bernardes e Carlos Alexandre de Souza a possibilidade de tarifa zero para o transporte público no Distrito Federal.

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“Não podemos vender ilusão para os usuários e contribuintes. Primeiro que temos um programa de gratuidade muito robusto. O Vai de Graça, aos domingos e feriados, é um sucesso. Trouxe inclusão social, melhorou o comércio, a renda e gerou empregos. Para falar em universalidade, aumentar o Vai de Graça para outros dias da semana, precisa-se de responsabilidade. A demanda iria aumentar muito, temos que aumentar frotas, corredores exclusivos, terminais de integração, o que significa mais gastos e investimentos”, explicou.

Em relação às queixas dos usuários, sobre atrasos dos ônibus, lotação em horário de pico e intervalos longos, o secretário destacou os principais pontos para solucionar os problemas apresentados. “Precisamos aumentar o número de viagens que um ônibus realiza. Para isso, é o que o governo está fazendo: é necessário recuperar os investimentos para os corredores exclusivos, concluindo as obras do BRT oeste e sul, vale já citar o BRT sudoeste e, em breve, o BRT norte. Isso tudo faz com que a mesma frota seja capaz de fazer mais viagens. Mesmo assim, ampliamos a frota de 2019 para 2025, com mais de 300 veículos”, afirmou. 

A respeito do anúncio feito em fevereiro sobre um consórcio entre o entorno e o Distrito Federal para reduzir as tarifas do entorno, Zeno Andrade ressaltou que havia uma discussão para estabelecer de quem seria a responsabilidade desse transporte semiurbano. Segundo ele, para dar prosseguimento ao consórcio, é necessário que os governadores do Goiás e DF assinem o protocolo de intenções e, assim, o projeto de lei será encaminhado.

Assista a entrevista na íntegra:

* Estagiária sob supervisão de Tharsila Prates

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postado em 22/10/2025 15:50 / atualizado em 22/10/2025 16:52
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