Fraude

Polícia investiga grupo que vendia atestados e receitas médicas falsos

Os documentos eram vendidos por até R$ 200. A polícia identificou quatro envolvidos. Uma mulher de 25 anos foi presa em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Ela também participava da produção dos documentos falsos

Foram apreendidos carimbos, receituários e documentos falsos -  (crédito: Fotos: Divulgação/PCDF)
Foram apreendidos carimbos, receituários e documentos falsos - (crédito: Fotos: Divulgação/PCDF)

A Polícia Civil (PCDF) investiga um grupo criminoso suspeito de falsificar e comercializar carimbos, receituários e atestados médicos. A ação faz parte da Operação Falso Atestado, deflagrada na sexta-feira (31/10) por equipes da Divisão de Falsificações e Defraudações (Difraudes/Corf), e resultou na apreensão de documentos falsificados, um celular roubado e uma arma de fogo.

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De acordo com o diretor da Difraudes, delegado Henry Galdino, as investigações começaram há cerca de quatro meses, após a denúncia de uma médica que descobriu o uso indevido de seu número de registro profissional (CRM). “A partir daí, identificamos a atuação de um grupo que produzia e revendia esses documentos”, explicou o delegado.

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Segundo as investigações, os criminosos utilizavam perfis em redes sociais para anunciar e vender os documentos falsificados. Os compradores adquiriam os documentos por até R$ 200, dependendo do tipo solicitado. 

Durante o cumprimento de quatro mandados de busca em endereços ligados ao grupo, os agentes encontraram diversos carimbos, receituários e atestados médicos falsificados. Parte do material estava escondida dentro da parede, em um quadro de luz falso. O revólver foi encontrado na parte externa do imóvel, próximo ao ar-condicionado.

Quatro envolvidos foram identificadas — duas mulheres e dois homens. Uma das mulheres, de 25 anos, foi presa em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Segundo o delegado, ela também participava diretamente da produção dos documentos falsos.

A PCDF prossegue com as investigações para identificar e prender outros envolvidos no esquema. Segundo o delegado, a expectativa é de que novas diligências revelem mais vítimas e possíveis compradores dos documentos falsificados.

 

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postado em 31/10/2025 18:24 / atualizado em 31/10/2025 18:25
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