OPERAÇÃO

Suspeito de integrar organização criminosa é preso no DF

Operação Berço do Estouro, da Policia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN), investiga um esquema de fraudes bancárias milionárias contra instituições financeiras

A ação da PCDF faz parte das investigações contra um esquema de fraudes bancárias milionárias contra instituições financeiras em vários estados do Brasil -  (crédito: PCDF/Divulgação)
A ação da PCDF faz parte das investigações contra um esquema de fraudes bancárias milionárias contra instituições financeiras em vários estados do Brasil - (crédito: PCDF/Divulgação)

Um suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em clonagem de cartões e lavagem de dinheiro foi preso preventivamente na manhã desta quinta-feira (30/10), em Águas Claras. A ação faz parte das investigações contra um esquema de fraudes bancárias milionárias contra instituições financeiras em vários estados do Brasil. 

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De acordo com a polícia, os suspeitos usavam maquininhas de cartão e contas de pessoas jurídicas de fachada para fazer compras simuladas e, em seguida, contestavam as despesas, causando prejuízo às instituições financeiras. O grupo também teria recorrido à lavagem de dinheiro por meio de financiamento de carros de luxo e movimentações bancárias em contas de terceiros, os chamados “laranjas”.

Pelo menos 16 instituições bancárias foram lesadas pela organização. Durante a operação da Polícia Civil do DF (PCDF), por meio da Divisão de Análise de Crimes Virtuais (DCV/CORF), em apoio à Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN), foram cumpridos mais de 15 mandados judiciais, entre prisões preventivas e buscas e apreensões, nos estados do Distrito Federal, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo. No DF, foram apreendidos celulares, quantias em dinheiro, incluindo dólares, e dois veículos de luxo.

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A operação também bloqueou judicialmente mais de R$ 3 milhões em contas vinculadas a investigados e “laranjas”, além da apreensão de mais de 35 carros, incluindo os de luxo, que juntos ultrapassam o valor de R$ 4 milhões. 

O suspeito preso pela PCDF poderá responder por organização criminosa, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Juntas, as penas podem chegar a 26 anos de prisão. 

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postado em 30/10/2025 15:19 / atualizado em 30/10/2025 16:51
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