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Homem morre afogado em lagoa; de janeiro a dezembro foram 53 casos no DF

No DF, foram registrados 53 casos de afogamentos de janeiro até o início de dezembro. Conhecimento em segurança aquática é fundamental para evitar afogamentos; confira

Afogamento ocorreu no último sábado (13), em Santa Maria -  (crédito: CBMDF/Divulgação)
Afogamento ocorreu no último sábado (13), em Santa Maria - (crédito: CBMDF/Divulgação)

O corpo de um homem, ainda não identificado, foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) em uma lagoa próxima da Área Complementar 300, em Santa Maria. A princípio, o caso é investigado como afogamento, visto que, quando o socorro chegou, a vítima já estava sem vida. A Polícia Militar (PMDF) e a Polícia Civil (PCDF) foram acionadas. O fato ocorreu no último sábado (13/12). 

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De janeiro ao início de dezembro deste ano, foram registradas, pelo menos, 53 afogamentos no DF. No Lago Paranoá, o quantitativo disparou 71,43% em 2025. Foram 24 ocorrências nesse período — 10 a mais que em todo o ano passado, quando houve 14 casos — consolidando o lago como o principal ponto de acidentes aquáticos do Distrito Federal. 

Na reportagem "Afogamentos no Lago Paranoá aumentaram 71% em 2025, segundo o CBMDF", publicada nesta segunda-feira (15), o Correio mostrou de que forma o conhecimento de segurança aquática pode ser determinante em uma situação como esta. 

Segundo o educador físico e coordenador técnico da Academia D'stak, Wilson Brasil, algumas habilidades básicas são necessárias: "É fundamental saber flutuar nas posições dorsal, frontal e vertical. Essas técnicas vão ajudar a evitar o pânico e aguardar socorro. Aprender as técnicas dos movimentos de braços e pernas de maneira coordenada para se deslocar na água, permite a aproximação de algum objeto para apoio ou mesmo chegar à margem de um rio ou mesmo a borda de uma piscina", explicou.

Praticar a respiração adequada enquanto nada — inspirar antes de mergulhar a cabeça na água e expirar enquanto a cabeça está submersa — também é essencial, visto que evita a aspiração de água, considerado um princípio do afogamento.

O professor recomenda que os pais coloquem as crianças na natação a partir dos três meses de idade. "Na fase inicial, elas desenvolvem habilidades natatórias, maior controle motor e experimentam o salto, a imersão e o deslocamento submerso e a flutuação, são experiências que permitem a criança a se afastar de alguns riscos", acrescentou.

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postado em 15/12/2025 12:19
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