
Nesta quarta-feira (17/12), uma equipe da da 35ª Delegacia de Polícia deflagrou a Operação Falso Delegado em conjunto com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul. A investigação apura os crimes de extorsão, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de capitais.
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Segundo as apurações, o crime começava nas redes sociais, onde os suspeitos selecionavam vítimas do DF, com foco na região de Sobradinho. Após iniciarem contato e criarem relações de confiança, as conversas migraram para o WhatsApp.
Com o número telefônico das vítimas, os autores começavam a intimação utilizando a foto e apresentando-se como o delegado-chefe da 35ª DP, Ricardo Viana, e mandando imagens da fachada da própria delegacia.
Depois, os criminosos, ao se passarem pelo delegado, constrangiam as vítimas com ameaça de prisão em flagrante caso não transferissem valores em dinheiro via transações bancárias. Ao menos quatro vítimas foram identificadas no Distrito Federal até o momento, mas a polícia não descarta que o número seja maior. O prejuízo estimado chega a cerca de R$27 mil.
Na operação, foi apurado que o esquema funcionava no interior de um presídio de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. O principal suspeito, um homem de 37 anos, já preso, tem passagens por roubos.
Os policiais cumpriram mandado de busca no estabelecimento prisional onde o suspeito está preso, Jacuí (RS) e no município de Nova Rita (RS). Além disso, outras pessoas que receberam valores do crime foram identificadas e ouvidas.
*Estagiária sob supervisão de Nahima Maciel

Cidades DF
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