Kelvin Barros, 21 anos, é o acusado de assassinar a militar Maria de Lourdes Freire, 25 anos. Ela foi encontrada carbonizada nas dependências do 1° Regimento de Cavalaria de Guardas (1° RGC), na tarde dessa sexta-feira (5/12).
O soldado foi preso pela 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) neste sábado (6/12) e confessou o crime. Disse que, na tarde do crime, ele e a vítima discutiram acerca de um suposto relacionamento extraconjugal que mantinham. Ao Correio, um primo de Maria negou que ela tenha tido qualquer relacionamento com Kelvin e supôs uma possível perseguição do autor contra a militar.
Ainda de acordo com sua versão, a discussão começou quando a militar teria exigido que ele encerrasse o relacionamento com a namorada e assumisse publicamente uma suposta a relação entre os dois.
Dinâmica
O suspeito afirmou que, durante o desentendimento, a mulher teria sacado uma arma de fogo e tentado alimentá-la com munição. Na versão, disse ter segurado a pistola com uma das mãos, enquanto, com a outra, alcançou uma faca militar presa à própria cintura.
Nesse momento, segundo o depoimento, ele desferiu um golpe no pescoço da vítima, que caiu no chão. “Em seguida, afirmou ter utilizado álcool e um isqueiro para provocar o incêndio no local antes de fugir, levando consigo a arma da mulher”, detalhou o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Paulo Noritika.
Nas redes sociais, Kelvin aparece em fotos com outra menina e publica registros no próprio quartel. Numa das fotos, segura um instrumento musical de bateria.
Pessoas próximas à Maria relataram à reportagem que o autor tinha um perfil de “bom samaritano”.
“Ele se pagava de bom para todas as mulheres. E como ela (Maria) chegou por agora, ela não via maldade, e acabou acontecendo isso”, disse uma fonte.
Ele responderá por feminicídio, furto de arma de fogo, incêndio e fraude processual.
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