A Polícia Militar (PMDF) foi acionada, por volta das 16h, para atender a uma ocorrência na Escola Mãe Preta do Brasil, no Park Way, onde o último dia de aula foi marcado por uma discussão entre a presidente da instituição e pais de alguns alunos. Uma mãe relatou que foi impedida, pela presidente da creche, de pegar o filho antes do horário estipulado para a saída. “Quando eu pedi para liberarem meu filho, ela se negou e disse que ele só iria sair no horário certo”, afirmou Cecília*. O filho dela, de três anos, está passando por consultas para identificar um possível quadro de asma.
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A mãe disse que ficou muito angustiada, pensando que poderia ter acontecido alguma coisa com o filho, principalmente, porque estava na hora de a criança fazer uso da bombinha, que a ajuda a respirar. “Ele passou uma semana internado. Eu fiquei imaginando que ele poderia ter passado mal ou algo do tipo”, comentou.
Segundo a mulher, a única justificativa apresentada pela presidente teria sido de que “as normas deveriam ser respeitadas”. Entretanto, ela afirma que tem o hábito de pegar o filho mais cedo. “Busco meu filho mais cedo porque ele faz natação e espanhol. Nunca teve esse problema”, afirmou Cecília*. Ela só conseguiu pegar o filho após uma hora do início de toda a confusão, com a chegada dos policiais.
Roberta Oliveira, 49, também foi impedida de pegar a filha mais cedo. “Quando eu cheguei, outras mães e as funcionárias estavam chorando. Quando ela (presidente) me falou que minha filha não seria liberada, eu fiquei muito nervosa”, disse.
O Conselho Tutelar do Distrito Federal foi acionado e informou que todas as medidas cabíveis serão tomadas e que o caso será investigado. Nenhum representante da creche foi localizado até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para pronunciamentos.
O caso será investigado pela 1° DP.
*Nome fictício a pedido da entrevistada
