
Um cometa vindo de fora do Sistema Solar está se aproximando do Sol e entrando em destaque nos principais observatórios do mundo. O 3I/ATLAS, nome dado ao terceiro objeto interestelar já identificado pela ciência, deve atingir o periélio, ponto mais próximo da sua órbita em relação ao Sol, neste dia 29 de outubro.
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A passagem do cometa está sendo monitorada com atenção especial pela Nasa, que calcula a trajetória do corpo celeste em relação às sondas espaciais ativas no sistema interno. Segundo informações divulgadas nas últimas horas, existe uma possibilidade remota de que o 3I/ATLAS cruze a rota da sonda solar Parker, o que acendeu alertas na comunidade científica.
Apesar da preocupação técnica, o cometa não representa risco para a Terra. Ele está distante, com uma órbita altamente inclinada e hiperbólica, o que significa que não está ligado gravitacionalmente ao Sol. Essa característica confirma sua origem interestelar, vinda de fora do Sistema Solar, e classifica o objeto como um verdadeiro visitante cósmico.
Astrônomos do mundo inteiro estão aproveitando essa oportunidade rara para estudar sua composição. O cometa já apresenta uma cauda visível em imagens de telescópios, o que indica atividade crescente à medida que se aproxima do calor solar. Essa cauda permite analisar os materiais liberados, que podem conter pistas sobre a formação de outros sistemas estelares.
O 3I/ATLAS ficará visível apenas por equipamentos especializados e não deve ser observado a olho nu. Mesmo assim, sua importância científica é imensa. Ao cruzar nosso sistema, esse corpo solitário carrega informações sobre regiões do espaço que talvez jamais possamos alcançar diretamente. Seu estudo pode mudar o que sabemos sobre a origem de planetas, cometas e até da vida.

Ciência e Saúde
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