
Em meio à repercussão das recentes declarações de Gaby Spanic na televisão, o empresário André Kostta decidiu se posicionar publicamente para rebater o que classifica como inverdades ditas pela atriz e cantora.
As falas da artista ganharam destaque após entrevistas concedidas aos programas "Domingo Espetacular", da Record, e "Jornal dos Famosos", da TV Léo Dias.
Segundo Kostta, ao afirmar que foi “roubada” pelo ex-empresário em relação ao cachê de "A Fazenda", Spanic omite que parte do valor retido serviu para abater um adiantamento financeiro concedido a ela antes do reality.
Esse montante, de acordo com ele, teria sido antecipado no contexto da turnê Spanic Experience para que a artista quitasse despesas pessoais, incluindo contas no México e honorários advocatícios ligados a problemas anteriores.
O empresário detalha sua versão dos fatos e contesta diretamente a acusação de que os valores teriam sido desviados para uma conta pessoal.
"Primeiro de tudo, ela diz que os repasses foram feitos para a minha conta pessoal, o que é mentira, foram feitos para a conta da empresa. No contrato, o suporte é de 70% para a Gabriela e 30% para a Blast Music Record, tanto do lucro quanto das despesas", disse ele.
"Em agosto eu fiz questão de ajudá-la e pagar integralmente o valor dos cachês combinados sem as deduções de impostos, entre outras coisas. Fora isso, nessa turnê, que foi toda paga, entraram publicidades que seriam, no caso, da Zero One Bet, que é uma empresa de Bet, diluída em 12 meses futuros, e da Record, que também foi dividida, se não me engano, em quatro ou cinco prestações", explicou.
Na sequência, Kostta explica que os primeiros valores recebidos nos meses de setembro e outubro foram depositados na conta corrente da empresa, que já apresentava déficit.
“Os primeiros valores de setembro e outubro, todos eles vieram para a conta corrente. Acontece que a conta corrente da Blast estava deficitária, porque ela pegou integralmente o valor dela".
"Então, na hora de fazer as deduções e refazer a planilha que a gente estava terminando, eu comuniquei a ela que estava negativo e que a gente tinha que trabalhar. Ela começou a querer receber integralmente isso aí e queria que eu pagasse, inclusive, o que eu não recebi”, explicou ele.
Outro ponto citado por Spanic foi um suposto desvio envolvendo um trabalho publicitário realizado para a Magalu, mencionado por ela no Link Podcast. Sobre isso, Kostta rebate: “Porém, o trabalho da Magalu é para ser pago em 1º de janeiro de 2026. Como eu poderia ter roubado um dinheiro que eu não recebi? E o resto ficou para deduções dela”.
O empresário também afirma que, após expor acusações publicamente, a artista passou a atacar sua imagem em entrevistas e redes sociais. Diante disso, ele diz ter sugerido que a situação fosse resolvida judicialmente.
“O que é impossível, porque quando assinou o contrato com a Blast, ela recebeu um contrato juramentado, ficou de 10 a 15 dias para entregar de volta, disse que leu tudo e que estava de acordo. Agora mudou o jogo. Essa é a história”, relatou.
Conflito com ex-assessora
Durante entrevista recente concedida a Léo Dias, Gaby Spanic negou ter se envolvido em agressão física contra a ex-assessora Suelen dos Santos Monteiro, afirmando que ela seria apenas uma professora de voz indicada por Kostta.
No entanto, o inquérito policial registra outra versão. Segundo o documento, em estado de embriaguez, “segundo a vítima, Gabriela reagiu com violência, desferindo três tapas no rosto e cabeça da vítima, puxando seus cabelos, dando um soco no olho esquerdo e arranhando seu rosto com as unhas, além de quebrar seus óculos. Durante a agressão, proferiu frases depreciativas, afirmando que Suelen ‘não era ninguém’, que ‘só conseguiu contratos por causa do seu nome’ e ameaçou destruir sua carreira e ‘mandá-la prender no Brasil, México e Estados Unidos’ caso contasse o ocorrido”.
Kostta afirma ainda que a própria Spanic solicitou sigilo no caso, mas que, posteriormente, teria iniciado uma campanha de difamação contra a ex-assessora. Segundo ele, isso resultou em ataques virtuais promovidos por fãs da artista, que passaram a pressionar pela retirada dos boletins de ocorrência.
Relação com advogada e histórico profissional
O empresário também esclareceu sua relação com Louis Layne Pinheiro, uma das advogadas de defesa de Spanic, citada pela artista como parte de um suposto complô.
“Eu conheci a Louis e os sócios dela quando foram contratados para a defesa da Gaby Spanic, mas acabamos nos envolvendo e hoje estamos casados. Não foi algo premeditado, aconteceu depois que ela foi contratada para a defesa da Gaby”.
Ele ainda rebate a afirmação de que teria conhecido a artista recentemente. “Ela não me conheceu há pouco tempo, como ela diz”, pontuou.
Segundo Kostta, os dois já haviam trabalhado juntos entre 2016 e 2017, e o convite para assumir a turnê brasileira partiu da equipe da própria cantora.
Kostta relata que inicialmente recusou o convite por já ter enfrentado dificuldades profissionais anteriores com Spanic, mas acabou aceitando após reconsiderar.
“Apesar das desconfianças, assinei um contrato. Logo surgiram problemas com acusações envolvendo agressão, me levando a arcar com custos legais. A cantora, sem dinheiro, pediu isenções contratuais, e após uma turnê bem-sucedida, divergências sobre pagamentos e dívidas levaram a recusas em novas publicidades e perdas financeiras”, afirmou.
Nesse período, segundo ele, Spanic passou a acusá-lo de roubo, difamação e violência psicológica, chegando a ingressar com ação judicial. O empresário diz que responde apresentando documentos e provas, enquanto a artista, em sua visão, distorce os fatos.
“Quando ela saiu da A Fazenda, queria prestação de contas, mas eu tive prejuízo, porque paguei integralmente os shows. Ela passou a denegrir a minha imagem, falando que eu prometi mundos e fundos para fechar o contrato com ela. Isso não é verdade, A Fazenda, por exemplo, começou a ser conversada só em abril, e ela já estava por aqui. As coisas que ela fala não têm fundamento”, ressaltou.
Ele também critica a postura profissional da artista, que classifica como instável.
“Ela cancela compromisso, atrasa saída para os lugares, se atrasa para eventos, algo que ela deixa o lado pessoal dela atrapalhar o lado profissional. No Piauí, assim que chegamos a cidade para um show da turnê dela, ela disse que não estava a fim de dar a entrevista e eu tive que lidar com os 60 jornalistas da coletiva de imprensa que estavam ali, esperando por ela, e que simplesmente tiveram que voltar para a casa”.
Outro ponto abordado por Spanic foi a acusação de que Kostta teria se recusado a fornecer medicamentos controlados ao filho dela, que vive nos Estados Unidos.
O empresário rebate dizendo que o envio desse tipo de medicação exige laudo médico e autorização específica.
“Ela tem assistentes para isso, eu estava incumbido dos shows, turnês, agenda, programas de TV, não de lidar com a burocracia norte-americana para o envio de remédios sem autorização médica”, explica.
Diante da repercussão das entrevistas da artista, André Kostta afirma que decidiu falar publicamente para apresentar sua versão dos fatos.
“Estamos tomando todas as providências legais cabíveis, porque eu tenho uma reputação a zelar, assim como a minha empresa, que cuida de artistas grandes e faz eventos no Brasil há muitos anos. Nunca passamos por isso e é frustrante se ver diante de acusações infundadas assim, mas temos todas as provas de que estamos corretos e vamos provar quem está dizendo a verdade nisso tudo”, finalizou.
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Mariana Morais
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