TELEVISÃO

"Golaço!", declara Larissa Nunes sobre "Vidas bandidas" na tevê aberta

Atriz, cantora e compositora de 28 anos, Larissa Nunes está no elenco badalado da série de quatro episódios da Disney+ que a Band está exibindo semanalmente. Na produção, ela contracena com Juliana Paes, Rodrigo Simas, Thomas Aquino e Otávio Muller

Larissa Nunes, atriz e cantora -  (crédito: Divulgação)
Larissa Nunes, atriz e cantora - (crédito: Divulgação)

Principalmente no streaming, Larissa Nunes vem firmando seu nome como uma das promessas de sua geração. Envolvida em projetos de peso, ela está em Vidas bandidas, série da Disney+, com mais uma protagonista na bagagem. A atriz, cantora e compositora de 28 anos também encabeça as séries Spider, exibida pela Paramount+, e Americana, produção bilíngue da Disney+, ainda sem data de estreia definida. 

"Fazer Vidas bandidas foi um salto para o meu trabalho de atriz. Eu precisei entregar uma atuação mais orgânica e segura, contracenando com um elenco de peso. Sinto que quero cada vez mais trabalhar nessa energia", declara. Desta vez, ela vive Marina, mulher honesta, batalhadora, que sonha em abrir seu salão de beleza e ver o namorado, Raimundo (Thomás Aquino), sair do crime. 

Desde quinta-feira, Vidas bandidas pode ser vista na tevê aberta, na tela da Band. "Acho um golaço! Para o nosso público, para o audiovisual brasileiro", comemora Larissa, que estreou no streaming na série 3% (Netflix). Depois vieram as duas temporadas de Coisa mais linda (Netflix), e O rei da TV (Disney+). A artista — que estreou na tevê aberta na novela Além da ilusão, da Globo em 2022 — também flertou com a comédia, pela primeira vez, na série Clube Spelunca (HBO/TNT/Warner). 

Entrevista | Larissa Nunes

Vidas bandidas é adrenalina pura nos quatro episódios. Como está a repercussão da série? O que você tem lido, ouvido do público a respeito de Marina?

Tenho gostado muito da repercussão da série, geral comentando como ela é dinâmica, que maratonaram rápido! Continua no catálogo das mais assistidas pelo Disney+ e fico feliz com isso. E quem comenta comigo sobre Marina, fica impressionado, principalmente com o desfecho dela na série. Mas não posso dar spoilers! (risos)

Você vem colecionando várias séries no streaming, produções de peso em que se destaca com muito talento. Mas queria saber qual o diferencial para você de Vidas bandidas? Qual a importância deste trabalho, especificamente, para sua trajetória profissional?

Fazer Vidas bandidas foi um salto para o meu trabalho de atriz. Eu precisei entregar uma atuação mais orgânica e segura, contracenando com um elenco de peso. Sinto que quero cada vez mais trabalhar nessa energia.

E como foi contracenar com atores de peso como Juliana Paes e Otávio Müller? Além de ter a personagem em um triângulo amoroso com os amigos e rivais vividos por Tomás Aquino (Raimundo) e Rodrigo Simas (Serginho), fazendo com que o drama de Marina esteja intrinsecamente ligada à trama principal da história?

Pois é, Marina é um elemento imerso dessa trama de vingança. Ela se envolve sem querer, literalmente, nos esquemas do namorado Raimundo e, quando vê, já está completamente comprometida. Eu cresci vendo esses atores nas telas. E como foi bom contracenar e estar no dia a dia com eles, observando, trocando ideia. Lembro do dia que Otávio Müller elogiou muito meu trabalho nas cenas que fizemos juntos. Thomas e Rodrigo generosos comigo, com olhos nos olhos; Juliana muito parceira e inspiradora. Esses foram os que contracenei mais, porém todo elenco é incrível. Espero ter sido uma parceira bacana para eles também.

Vidas bandidas está sendo exibida na TV aberta, na tela da Band. Como recebeu a notícia da história ser vista também fora do streaming e qual sua expectativa?

Acho um golaço! Para o nosso público, para o audiovisual brasileiro. Eu espero que chegue em mais pessoas, que esse acesso se torne cada vez mais comum.

O audiovisual ainda padece de representatividade, sem dúvida. Mas vivemos hoje um cenário diferente daquele visto até bem pouco tempo, quando papéis bem secundários e/ou estereotipados eram conferidos aos artistas pretos. Como você analisa a importância do protagonismo preto no audiovisual, seja ele no streaming ou na TV aberta?

Trabalhando nessas produções, já vejo uma percepção geral de que pessoas pretas e/ou não brancas estão tendo destaque nas telas; ao mesmo tempo, queremos histórias de destaque com a dignidade e profundidade que qualquer outra história merece. Um pedido simples mas não tão fácil de conquistarmos na prática. Ter o espaço na tela é só uma prerrogativa. Tem muita gente afim de entregar mais do que só representatividade. No meu trabalho me dedico a entregar coisas como credibilidade, sensibilidade — assim todo mundo sai ganhando.

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postado em 16/09/2024 08:00
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