O mundo efetivamente mudou. Os clicks, as visualizações e os acessos ganharam muita importância e ninguém mais finge que não. O fato afeta a vida desde a influência digital até as grandes instituições. O Oscar não ficou de fora. Com problemas de audiência, o prêmio estava em busca de algo que alavancasse a palavra da Academia e achou o Brasil.
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Além de um grande filme, Ainda estou aqui é um fenômeno nas redes sociais. O brasileiro é muito ativo na internet e por isso o filme rende engajamento de qualquer forma, em qualquer língua e para qualquer entidade. Foi durante a campanha para o Oscar que o site do veículo internacional Variety chegou a falar até das novelas brasileiras para render com os usuários das redes nacionais e o jornal francês Le Monde sofreu duras críticas após um jornalista falar mal do longa de Fernanda Torres.
A chave do sucesso está na qualidade, mas o caminho está no engajamento. O Brasil é uma máquina de carisma e Ainda estou aqui é um representante da memória de um país que quer ser visto pelo mundo. O filme tem seus méritos técnicos, por óbvio, mas serão 200 milhões de pessoas em busca desta estatueta em uma campanha incessante. O Brasil pode não ter a língua, ou mais indicações, mas com certeza tem o povo.
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