
Autor de livros na área jurídica, o procurador Francisco de Assis Chiaratto estreia na ficção com A Arca de Noé e os dois brasis, fábula que trata do atual ritmo de devastação da natureza. A partir de histórias adaptadas da Bíblia, Chiaratto faz apelo a governantes por mudanças de rumo. Além disso, pequenos ensaios a respeito das desigualdades brasileiras compõem a obra.
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O dilúvio que ameaça a humanidade, na primeira parte do livro, tem lastro em uma preocupação do autor, motivada por crescentes queimadas, incêndios, enchentes e desastres da natureza. “É uma previsão do mundo real, caso as nações não levem a sério o que vem acontecendo ao nosso Planeta Terra”, comenta Chiaratto. A obra foi inspirada por estudos acerca de religiões realizados pelo autor.
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A Arca de Noé e os dois brasis também expõe facetas do país, que se divide em um lado “bom, justo, pujante, alegre, próspero, abençoado por Deus” e o outro, “corrupto, injusto, probreza, fome, saúde e educação precárias, violência, discriminação, racismo, gastos absurdos, degradação do meio ambiente”. O livro, que aponta soluções para melhorias de vida da população brasileira, faz apelo para que dirigentes “trabalhem com mais seriedade” para isso.

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