
O novo Beat’em’up dos maiores heróis da Marvel, acaba chegar ao PlayStation 5, PC e Xbox Series X|S. Produzido pela Tribute Games, mesma desenvolvedora do jogo de mesmo gênero das Tartarugas Ninjas que trouxe a nostalgia dos títulos clássicos do Super Nintendo. Nessa nova empreitada, os quadrinhos ganham vida com os heróis lutando contra a ameaça do Aniquilador, um ser dos confins do universo que vem com seus exércitos para dominar o mundo.
Herois e vilões se unem em uma jornada para tentar deter a invasão, Os X-men, Os Vingadores e Os Guardiões da Galáxia vão trabalhar juntos para saírem vitoriosos. Com 15 personagens jogáveis, sendo 12 iniciais e 3 desbloqueáveis.
Nostálgico no ponto certo
Assim como em Tartarugas Ninjas, a Tribute quer ressuscitar o gênero com grande foco em pegar novos públicos que desconhecem o estilo Beat’em’up, além de, claro, se esforçar para agradar os nostálgicos da era 16 bits. A Marvel nunca teve um título à época que unia tantos personagens amados em um único jogo, então pode-se considerar o título como o primeiro que traz tantos heróis diferentes para um Beat’em’Up. Ele aposta em um elenco bem diverso, interessado nos clássicos e, ao mesmo tempo, em heróis ascendentes.
Uns que não podiam faltar como: Homem-Aranha, Pantera Negra, Tempestade, Wolverine, Homem de Ferro e Capitão América estão disponíveis desde o início do jogo. Heróis novos como o Motoqueiro Fantasma Cósmico e uns não tão famosos como a versão feminina de Quasar, Phyla-Vell (Que é relevante durante a saga da Aniquilação nos quadrinhos), Nova, Bill Raio Beta. Existe até a substituição de Hulk por sua prima, a She-Hulk, e em momento nenhum parece que a Tribute estava hesitante quanto ao seu elenco, muito pelo contrário, todo personagem é bem único no seu estilo de jogo.
O título permite que você selecione até dois personagens para utilizar durante a aventura, podendo trocar entre os heróis a qualquer momento. O jogo possui um botão para atacar, um que serve como agarrão ou disparo de projéteis, um botão para executar o especial e outro para trocar de personagem, que, se utilizado ao mesmo tempo que o primeiro herói bate em algum inimigo, o segundo surge para executar um golpe especial. A diferença entre os heróis é interessante, com a maioria funcionando apenas corpo a corpo. No caso do Wolverine, por exemplo, o herói precisa estar sempre próximo do inimigo, não só por conta dos combos como os demais personagens, mas também pelo seu segundo ataque, que consiste em um agarrão em que o herói monta no inimigo e desfere várias garradas no adversário.
A beleza nos detalhes
Uma das maiores virtudes de Marvel Cosmic Invasion, além dos seus gráficos nostálgicos na pegada de um dos jogos de luta mais famosos do gênero, Marvel vs Capcom, o Beat’em’up traz todos os visuais característicos dessa época com um toque a mais. Os detalhes do cenário que compõem as fases são fantásticos, principalmente para os fãs de quadrinhos. No primeiro nível há um outdoor mostrando uma série médica estrelada pela alma gêmea do Homem-Aranha, Mary Jane; assim como no nível da prisão mutante, várias celas podem ser abertas, revelando mutantes capturados, incluindo Forge.
Esses detalhes colocados mostram que o produto é feito por fãs para fãs. Os níveis refletem isso com muitos tematizados, desde os inimigos até o cenário na totalidade. Vários vilões clássicos surgem nesse mesmo ritmo de minúcia: M.O.D.O.K., Galactus, Molde-Mestre, Hela, Garra Sônica, entre vários outros, fazem parte do título e possuem diferentes tipos de derrotá-los, trazendo algumas mecânicas durante as lutas, variando o clássico.
Novo e Old School
Assim como em Tartarugas Ninjas, o jogo pode ser experienciado por até 4 jogadores ao mesmo tempo, por meio do modo online e no cooperativo local. O título conta com dois modos, uma campanha e um arcade, que contam com diferentes jeitos de jogar. No modo Campanha o jogador consegue experienciar todos os níveis, mas possui uma única vida, ou seja, uma morte durante o nível conta como um resultado e zera o progresso na fase, obrigando o jogador a selecionar novos personagens (ou os mesmos também) e começar novamente do início.
Já no modo arcade, o jogador joga uma versão reduzida da campanha, no qual ele pode escolher em alguns pontos que nível ele vai enfrentar, caso morra durante essa progressão, ao invés de zerar o jogo, gasta uma das 5 vidas, como uma ficha em um fliperama. Ao zerar as 5 vidas, o jogo reinicia do início, como um clássico de arcade.
Esses modos diferentes criam uma variedade de desafios para progredir e dão recompensas legais para os empenhados. Conforme você avança pelas fases, o personagem vai evoluindo, ganhando mais vida, mais dano, novos golpes e, no fim, uma coloração especial. Cada fase terminada concede uma moeda cósmica que pode ser trocada nos bônus do jogo, que, entre as recompensas, estão novos esquemas de cores para os personagens, músicas das fases, arquivos dos personagens e modificadores para tornar o modo arcade ainda mais desafiador.
Considerações finais
A iniciativa da Tribute Game em produzir jogos no estilo clássico dos Beat’em’Up dos anos 90 é muito legal, e focar em grandes franquias para criar novos jogos é uma receita de sucesso. Espero que logo chegue mais conteúdo à Marvel Cosmic Invasion, na pegada das expansões que eles produziram do jogo das Tartarugas Ninjas. Novos personagens, novas fases e mais desafios para criar uma poderosa sobrevida ao jogo, assim como o título anterior.
Marvel Cosmic Invasion está disponível para o PlayStation 5, PC e Xbox Series X|S.
*Esta análise foi feita com uma cópia enviada pela Dotemu Brasil.
Saiba Mais

Diversão e Arte
Diversão e Arte
Diversão e Arte
Diversão e Arte
Diversão e Arte
Diversão e Arte