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Priscila Ubba se destaca interpretando histórias de fé no audiovisual

Atriz mineira, Priscila Ubba fala de projetos que apuram sua conexão com Deus, como uma série bíblica e outra contemporânea na Record, e filme cristão dirigido por cineasta dos EUA. "Acredito que a arte é um território onde Deus me usa como instrumento de cura"

Priscila Ubba, atriz -  (crédito: Pablo Grotto)
Priscila Ubba, atriz - (crédito: Pablo Grotto)

Com uma agenda repleta de projetos de grande relevância artística, a atriz premiada Priscila Ubba vive um momento promissor em sua carreira. Entre séries de sucesso internacional, filmes com diretores renomados e produções que abordam temas sensíveis, a artista compartilha detalhes sobre suas experiências e a evolução de sua trajetória.

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A série Paulo, o apóstolo, na qual interpreta Lídia, tornou-se a mais assistida do ano e foi adquirida pela Disney, alcançando repercussão mundial. Sobre o impacto, Priscila afirma que foi tomada por uma emoção que ultrapassa o âmbito profissional. "Interpretar Lídia sempre teve um significado único e pessoal para mim, e ver uma obra com essa temática alcançar tamanha repercussão internacional reforça o poder que histórias humanas e espirituais são necessárias", reflete a atriz mineira de 35 anos.

Em seguida, ela integrou o elenco do longa Ignição da alma, dirigido pelo americano Alex Kendrick. Sobre a experiência, Priscila descreve que foi um encontro de vocações. "Há algo singular na sensibilidade com que ele conduz histórias de fé: é uma direção que alcança a alma antes de alcançar a câmera", avalia. Ela acredita que a vinda de Kendrick ao Brasil pode inspirar um movimento no cinema cristão nacional. "Essa experiência ampliou meu olhar sobre o que o cinema cristão pode ser: não apenas um nicho, mas um espaço de criação estética robusta", pontua.

Atualmente, a atriz se prepara para a estreia da série Dor invisível, onde protagoniza como Marcela, uma mulher que enfrenta a depressão pós-parto. O projeto, baseado em fatos reais, foi idealizado pela psicanalista Ângela Sirino. Priscila revela que foi movida pela crença de que a obra pode salvar vidas. "A depressão pós-parto é um tema urgente, ainda cercado de tabus, e aproximar-me dessa realidade exigiu de mim não apenas entrega artística, mas também empatia, escuta, entrega e aprofundamento espiritual", explica.

O preparo para o papel foi intenso e incluiu trabalho com um endocrinologista para uma transformação corporal que refletisse o estado emocional da personagem. A colaboração com a psicanalista Ângela Sirino, que também é sua professora e integra o elenco, foi fundamental. "Ela me ajudou a compreender os movimentos invisíveis da personagem, suas lacunas, suas sombras, suas urgências internas", relata ela, que contracena com o ator Arthur Alavarse na produção.

No set, Priscila elogia a direção sensível de Mário Brejeira e o roteiro de Vívian de Oliveira. "Trabalhar com o Mário Brejeira foi uma experiência de extrema delicadeza. Ele conduz o set com uma sensibilidade rara", comenta. "O roteiro da Vívian de Oliveira, impecável e profundamente humano, foi nosso alicerce", elogia a atriz, que contabiliza, ainda, os trabalhos A Terra prometida, Gênesis e Reis, na Record.

Transição

Com estreias previstas para 2026, incluindo o filme Godiva, onde atuará ao lado de Reginaldo Faria, Priscila gerencia a transição entre personagens distintas. "Essa diversidade é algo que busco ativamente, porque acredito que a arte é um território onde Deus me usa como instrumento de cura", diz. Sobre atuar com um ícone como Reginaldo Faria, ela se diz honrada. "Dividir cenas com alguém tão consagrado é sempre um convite à escuta, à humildade e ao aprendizado".

Refletindo sobre sua trajetória, desde as produções bíblicas até os atuais projetos, Priscila enxerga uma evolução humana, espiritual e vocacional. "Cada projeto me depura, me amplia e me lembra que a arte, para mim, é um chamado", afirma.

Para recarregar as energias diante de uma agenda tão intensa, a atriz busca suas raízes e a conexão espiritual. "Estar com a minha família, com a minha base, me devolve para um lugar de simplicidade e verdade. Mas, acima de tudo, é a minha conexão com Deus que me sustenta", finaliza Priscila Ubba.

 

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postado em 17/12/2025 22:01 / atualizado em 17/12/2025 22:05
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