
Novo show do cantor, compositor e percussionista pernambucano, Otto Apocalíptico estreia em Brasília neste fim de semana. O artista sobe aos palcos da Infinu neste domingo (20/7), às 19h, para apresentar um repertório que vai desde as músicas mais marcantes da carreira até o lado B da discografia. Buscando explorar a essência humana na sociedade, ele canta temas como vida, morte, esperança, saudade, paz, amor, guerras, questões climáticas e relações interpessoais.
"Apocalíptico é desvendar a verdade do que está acontecendo", define Otto. "Temos muitos exemplos apocalípticos nesse tempo de revelação. Se você não fizer algo sobre sua visão do mundo e não tecer mudanças, você é desinformado e será o último a saber. É bom começar a desvendar sua consciência e suas escolhas", afirma o cantor.
Ex-integrante dos grupos Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, Otto vai além do manguebeat e explora elementos da música eletrônica, rock e MPB. Sem se prender a ritmos específicos, o pernambucano ainda foi responsável por um show em tributo aos 10 anos de morte de Reginaldo Rossi, também conhecido como Rei do Brega.
"A minha extensão musical vai até onde ela conecta. Sou de um lugar onde a música tradicional cultural é rica em todos os aspectos. Cantar meu amigo e ídolo de vida Reginaldo Rossi foi reforçar a eternidade do Rei e confirmar o que eu sempre soube: ele é clássico, rock e baladas, muito mais do que as pessoas imaginam", defende o compositor.
Para Otto, "o pernambucano tem que ser completo". "Tudo tem que ser universal — rock, eletrônico, maracatu, pop e brega. E sem limites", declara. "O mangue trouxe uma realidade contemporânea da juventude pernambucana que não tinha sido trazida antes. Uma arma, um escudo, uma bandeira", pontua o vocalista.
"Tenho sempre muita vontade e muito respeito pelo que canto, acredito demais na minha música. Junta talento, conteúdo, raça e grooves, aí acontece a mágica. Tenho uma sensibilidade e um compromisso com a arte e meu público. Me jogo", garante. "Por isso, meu show é a essência de um artista como eu", finaliza Otto.
Diversão e Arte
Diversão e Arte
Diversão e Arte