FUNCIONALISMO

Técnicos-administrativos de educação federal anunciam greve

Movimento engloba servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica. Iniciativea se une à paralisação de técnicos de universidades federais

Fonasefe organiza ato em frente ao Ministério da Educação, em Brasília, nesta quarta-feira (3/4) -  (crédito: Reprodução/Fonasefe)
Fonasefe organiza ato em frente ao Ministério da Educação, em Brasília, nesta quarta-feira (3/4) - (crédito: Reprodução/Fonasefe)
postado em 03/04/2024 12:12 / atualizado em 03/04/2024 12:15

Servidores técnicos-administrativos da educação federal anunciaram, nesta quarta-feira (3/4), greve por tempo indeterminado. A categoria, que engloba servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica, cobra reajuste salarial ainda neste ano. O governo, porém, propõe a revisão nos salários a partir do próximo ano.

Convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), a greve dos servidores nesta quarta contou com um protesto realizado às 9h, em frente ao Ministério da Educação (MEC), em Brasília. O movimento é nacional e se une à paralisação dos funcionários públicos das áreas técnicas de universidades e institutos federais, iniciada em 11 de março

Diante do impasse na negociação com o governo federal, há uma expectativa de que outras categorias do serviço público federal entre em greve. Uma delas é a de professores de universidades federais que, segundo o Fonasefe, vão paralisar as atividades em 15 de abril.

Impactos da greve

A greve deflagrada nesta quinta afetará o funcionamento de cerce de 230 instituições federais da educação básica e técnica, segundo o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Serão escolas como o Pedro II, no Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Educação de Surdos, o Instituto Benjamin Constant e os colégios federais vinculados ao Ministério da Defesa. 

Correios

O movimento por reajuste salarial no serviço público federal também pode culminar na greve dos funcionários dos Correios. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telegrafos e Similares (Fentect) vai decidir, em assembleia prevista para esta quarta, se a categoria vai deflagrar uma paralisação. Além do reajuste salarial, os funcionários pedem abertura de concursos públicos, melhoria nas condições de trabalho. 

Negociações em maio

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, tem afirmado em entrevistas à imprensa que uma retomada de negociações salariais com o funcionallismo público pode ocorrer em maio. Isso porque, ainda de acordo com Tebet, esse será o período em que o governo terá uma perspectiva de alcance da meta fiscal em 2024. Esse alvo diz que o Executivo não pode ter deficit primário nas contas públicas.

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