
O dólar voltou a registrar queda nesta segunda-feira (24/11), após operar durante boa parte do pregão abaixo de R$ 5,40. No primeiro dia da semana, o câmbio da moeda norte-americana fechou em leve baixa de 0,13%, próximo à estabilidade, cotado a R$ 5,39. O índice DXY, que mede a força da divisa ante as principais concorrentes no exterior, também ficou perto do “zero-a-zero”, com uma ligeira queda de 0,01%.
No mesmo dia, o principal índice da B3 avançou 0,33%, aos 155.277 pontos, após ter passado uma semana inteira no vermelho. Às vésperas da Black Friday, as varejistas ajudaram a impulsionar a Bolsa de Valores de São Paulo para cima nesta segunda-feira. As ações do Magazine Luiza (MGLU3) subiram 2,80%, enquanto as da Casas Bahia (BHIA3) dispararam 11,11% no final da sessão.
O mercado ficou de olho nas declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que reforçou a perspectiva da instituição de que a taxa básica de juros atual é suficiente para controlar a inflação. Além disso, o chefe da autoridade monetária disse que o banco seguirá firme com a política restritiva, caso seja necessário, em 2026, mesmo em ano eleitoral.
Além disso, o governo federal decidiu reduzir, na última sexta-feira, o bloqueio de despesas no Orçamento de 2025, de R$ 12,1 bilhões para R$ 4,4 bilhões. Como a decisão veio após o fechamento, o impacto na bolsa veio somente no primeiro pregão desta semana. Ainda nesta segunda, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse que o governo vai cumprir o resultado primário em 2025 e fechar em superavit no próximo ano.
Nos Estados Unidos, a expectativa de vendas mais fortes na Black Friday deste ano animou a bolsa das principais empresas de tecnologia do país, a Nasdaq, que subiu 2,69% no fechamento. Dow Jones (0,44%) e S&P 500 (1,55%) também surfaram na onda positiva, impulsionados pela tendência cada vez mais forte de queda na taxa de juros nas próximas reuniões do Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos EUA.

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