CB.AGRO

Saúde no Campo chegará a 100 mil assistidos até o fim de 2026, projeta Senar

Em entrevista ao Correio, o diretor de Saúde e Promoção Social do Senar falou sobre a ampliação do programa, que agora conta com a parceria do Einstein, e os desafios para levar atenção primária às famílias rurais

Segundo o diretor, o Saúde no Campo passará a oferecer consultas integradas aos registros das visitas domiciliares feitas pelos técnicos de saúde rural -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Segundo o diretor, o Saúde no Campo passará a oferecer consultas integradas aos registros das visitas domiciliares feitas pelos técnicos de saúde rural - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

“Embora o sistema público seja universal, se estima que cerca de 70 milhões de pessoas não tenham acesso à atenção primária e metade delas não tenha plano de saúde”. A fala foi dada pelo diretor de Saúde e Promoção Social do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Renilson Rehem, em entrevista ao CB.Agro, parceria entre o Correio Braziliense e a TV Brasília, nesta sexta-feira (12/12).

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Rehem explicou que grande parte desse grupo citado por ele vive em áreas rurais e regiões isoladas, o que motivou a criação do programa Saúde no Campo, do Senar. Com parceria firmada no fim de novembro com o Hospital Israelita Albert Einstein, após homologação prevista para o período pós-carnaval, a iniciativa passará a oferecer consultas de clínica médica, pediatria e psicologia integradas aos registros das visitas domiciliares feitas pelos técnicos de saúde rural.

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O dirigente destacou que o Saúde no Campo foi lançado em maio e já alcançou mais de 25 mil pessoas em 21 estados, com expectativa de chegar a 100 mil vidas até o fim do próximo ano. Segundo ele, “todo o registro das visitas estará disponível para o médico, e o que o médico prescrever ficará no prontuário para acompanhamento”.

Saúde no Campo no DF

Renilson Rehem confirmou ainda negociações para implementação do programa no Distrito Federal e explicou que o fortalecimento da iniciativa depende da construção de dados inéditos sobre a população rural, já que “não existem informações suficientes sobre prevalência de doenças como diabetes e hipertensão nesse público”.

De acordo com ele, a rotina do campo dificulta deslocamentos, pois “sair da propriedade significa perder um dia de trabalho”, justificando a estratégia de levar o atendimento até a residência das famílias.

Assista à entrevista completa: 

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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postado em 12/12/2025 17:38 / atualizado em 12/12/2025 17:38
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