O voo fretado que transportava a seleção de futebol gambiana para a Costa do Marfim, onde será disputada a Copa Africana das Nações, a partir de sábado, teve de fazer um pouso de emergência na quarta-feira. De acordo com a Associação de Futebol da Gâmbia, investigações preliminares apontaram que "houve perda de pressão e oxigênio na cabine".
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O avião estava no ar há nove minutos no momento em que a tripulação notou problemas técnicos, o que forçou um regresso a Banjul, capital da Gâmbia. A Air Cote d'Ivoire, empresa operadora do voo, disse, em comunicado, que está avaliando a situação para estabelecer o que provocou a falta de oxigênio e pressão.
O belga Tom Saintfiet, treinador da seleção gambiana, disse que a delegação escapou por pouco da morte. "Estávamos todos sendo envenenados por monóxido de carbono. Alguns jogadores também não acordaram imediatamente após pousar", relatou à VRT, canal de televisão da Bélgica. Já o lateral-direito Saidy Janko fez uma publicação no Instagram, na qual disse que a falta de oxigênio deixou os passageiros com dores de cabeça e tonturas extremas, com pessoas adormecendo minutos após a decolagem.
A Gâmbia é uma das 24 seleções participantes da Copa Africana das Nações e está no Grupo C, ao lado de Camarões, Senegal e Guiné. O primeiro jogo do torneio será neste sábado, às 17 horas (de Brasília), entre a anfitriã Costa do Marfim e Guiné-Bissau, mas os gambianos estrearão às 11 horas de segunda-feira, em duelo com o Senegal.
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