Copa América

Copa América feminina começa com Brasil buscando hegemonia

Torneio feminino de seleções começa hoje com o Brasil defendendo domínio: dos 10 presentes na briga pelo título, oito nunca levantaram o troféu

Marta pela Seleção Brasileira  -  (crédito: Livia Villas Boas / Staff Images Woman / CBF)
Marta pela Seleção Brasileira - (crédito: Livia Villas Boas / Staff Images Woman / CBF)

Um país dominante contra nove candidatos ávidos a tomar o topo do continente e dar fim a uma dinastia. Neste contexto, a Copa América Feminina começa, hoje, no Equador. Principal competição do calendário de 2025, o torneio sul-americano coloca a Seleção Brasileira ante dois princípios: defender a hegemonia de oito em nove títulos possíveis — o último na edição passada — e o embalo adquirido com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Os detalhes contrastam com o grande objetivo de se preparar da melhor maneira possível rumo ao sucesso na Copa do Mundo disputada em casa, em 2027.

A largada será às 21h, com o anfitrião Equador duelando com o Uruguai, no Estádio Banco Guayaquil, em Quito. A fórmula do torneio divide as seleções em duas chaves, com cinco equipes cada. Na primeira fase, os times se enfrentam em turno único. Os dois primeiros vão às semifinais, enquanto os terceiros duelam pelo terceiro lugar. A decisão será em 2 de agosto, um sábado. Nesta edição, a campeã não se classifica à Copa do Mundo — o Brasil tem lugar garantido por ser o país-sede. Porém, as finalistas carimbam o passaporte aos Jogos de Los Angeles-2028, enquanto as cinco melhores garantem o ingresso ao Pan de Lima-2027. TV Brasil e SporTV transmitem.

Com a volta de Marta — ausente na última edição —, o Brasil estreia no domingo, às 21h, contra a Venezuela, ciente da necessidade de se destacar. O time chegou em todas as decisões da Copa América e ganhou oito. A equipe vem de um tetra consecutivo em busca de uma inédito quinta conquista ininterrupta. O segundo lugar nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 e os bons resultados em amistosos recentes ampliam a responsabilidade diante das comandadas do técnico Arthur Elias.

O treinador ressalta a evolução do esporte no continente. "O futebol sul-americano, assim como no mundo, cresceu. O Brasil e a Colômbia são seleções que mostram um nível maior internacionalmente", julgou. Bolívia, Venezuela e Paraguai também integram o Grupo B. Na outra chave, ficaram Chile, Equador, Argentina, Peru e Uruguai.

As palavras de Arthur Elias corroboram com o desejo de evolução no continente. Com a primeira Copa do Mundo no horizonte, o sucesso da Copa América surge como cenário ideal para a superação das desigualdades vivenciadas pelas mulheres. Durante as próximas semanas, o foco estará sob as principais estrelas sul-americanas: um aquecimento do destaque que as aguarda.

*Estagiária sob a supervisão de Danilo Queiroz

 

  • Marta esteve presente em três dos oito títulos da Seleção Brasileira na Copa América
    Marta esteve presente em três dos oito títulos da Seleção Brasileira na Copa América Foto: Lívia Villas Boas/CBF
  • "Estou muito satisfeito com o que a gente fez", afirmou Arthur Elias sobre os feitos da seleção Foto: Lívia Villas Boas / CBF
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postado em 11/07/2025 06:00
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