Assunção — As relações de Juliana Viana, do badminton, e Filipe Mota, do skate, com a bandeira do Brasil certamente ganhou um upgrade especial durante a participação da dupla nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Assunção-2025. Na largada do torneio, os dois destaques do esporte de formação do país foram escolhidos para carregar o pendão verde e amarelo no desfile dos atletas no Estádio Defensores del Chaco. Nas competições, ambos cumpriram as expectativa, chegaram ao topo do pódio e tiveram o privilégio de ouvir o hino nacional.
As duas experiências com a bandeira do Brasil na condição de protagonistas provocaram sentimentos inéditos nos corações dos dois atletas. Logo após ao pódio das provas de Juliana (campeã nas duplas mistas do badminton) e Filipe (ouro no skate street masculino), ambos foram questionados pelo Correio sobre qual momento causou a sensação mais impactante: entrar no estádio à frente da delegação do país ou ver o símbolo nacional representado no lugar destinado aos vitoriosos.
A pergunta fez os atletas pararem por um momento em meio ao êxtase de vibração pós-pódio para avaliarem os sentimentos vividos. Escolher apenas um deles para exaltar, porém, é uma missão complexa. "Não tem como responder essa. É diferente portar a bandeira. É algo muito grande. A medalha também tem um peso especial. Então, não sei se posso escolher entre eles", destacou Filipe, contente visivelmente por ter a honra de passar pelos dois momentos na capital paraguaia.
Juliana seguiu a mesma linha de raciocínio do colega. Só de ver nossa bandeira no lugar mais alto do pódio e eu entrando com no estádio, é de se emocionar, sabe? Então, acho que foram dois momentos especiais, sensações de felicidade, de honra, de carregar a bandeira", destacou a primeira atleta brasileira a vencer um jogo de badminton a favor do país na história dos Jogos Olímpicos, feito conquistado na estreia dela na competição, em Paris-2024.
No entanto, um diferencial sensorial sonoro faz o lado atleta da medalhista de ouro do badminton aflorar mais alto no topo do pódio com a medalha de ouro em posse. "Cantar o hino nacional toca no fundo do coração. Então, no pódio, dá uma sensação a mais pelo hino também. Mas eu fiquei feliz nos dois momentos", acrescentou. "Apenas a Juliana e eu fomos escolhidos entre todos os brasileiros (a delegação tem mais de 360 atletas). Isso é importante", destacou o campeão do skate.
Como porta-bandeiras, Juliana Viana e Filipe Mota tiveram o privilégio experimentado por lendas como Isaquias Queiroz, Ketleyn Quadros, Yane Marques, Robert Scheidt, Torben Grael, Wlamir Marques, a dupla Duda Lisboa/Ana Patrícia, Adhemar Ferreira da Silva e tantos outros. Ganhar uma medalha dourada nas disputas da capital paraguaia deixou um gostinho ainda mais especial na experiência de pertencimento, capaz de aflorar ainda mais o sentimento e a honra de representar o país perante ao mundo.
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