
A linha adotada pela equipe jurídica de Mykhailo Mudryk pode dar novos rumos ao processo pela possível violação do código antidoping por parte do meia-atacante do Chelsea. Isso porque a defesa do ucraniano sustenta que o resultado positivo para ostarina — substância incluída na lista da WADA (Agência Mundial Antidoping) — pode ter sido provocada por ingestão acidental de carne contaminada, e não por uso deliberado.
De acordo os representantes do meia, o exame apontou para uma concentração muito baixa da substância no corpo. O que, na versão da defesa, seria insuficiente para indicar um cenário de dopagem intencional. Vale destacar que o ucraniano realizou o procedimento fora de competição, ou seja, por rotina.
O caso segue sob investigação pelas autoridades competentes, e o ucraniano, por ora, não foi suspenso preventivamente. Nesse sentido, Mudryk segue à disposição de Enzo Maresca para os próximos compromissos do clube londrino.
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Ostarina: o que é e por que é proibida?
Trata-se de um modulador seletivo de receptor androgênico (SARM), capaz de promover aumento de massa muscular e melhora do desempenho físico. Apesar de seus efeitos similares aos dos esteroides anabolizantes, alguns países a utilizam no tratamento de doenças musculares degenerativas.
O uso da substância no esporte, porém, é terminantemente vetado. Isso porque entende-se que há um elevado potencial de desequilíbrio competitivo entre quem consome ou não.
A hipótese levantada pela defesa trata o consumo como ‘acidental’ se inserida no contexto. Os representantes alegam que a substância entrou no organismo do jogador de forma indireta, por meio do consumo de carne bovina proveniente de animais tratados com compostos anabolizantes.
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