
O ex-jogador Daniel Alves voltou a aparecer publicamente neste fim de semana, desta vez em um contexto bem diferente dos gramados. O ex-lateral da seleção brasileira foi visto pregando em um culto evangélico na cidade de Girona, a cerca de 100 quilômetros de Barcelona, em imagens que circularam nas redes sociais e foram divulgadas por veículos espanhóis nesta segunda-feira (27/10).
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As gravações, feitas por fiéis da Igreja Evangélica Elim Pentecostal, mostram o ex-jogador discursando diante da congregação, falando sobre fé, superação e transformação espiritual. “É preciso levar as coisas de Deus a sério. Eu sou uma prova disso. Fiz um pacto com Deus”, afirmou o ex-jogador durante o culto. Em outro momento, completou: “No meio da tempestade, sempre há um mensageiro de Deus. Esse mensageiro me levou para a igreja e me mostrou o caminho.”
Desde que deixou a prisão, o ex-atleta vem adotando um discurso religioso, publicando mensagens de fé em suas redes sociais e se apresenta como “Discípulo de Cristo Jesus”.
La nueva vida de Dani Alves a los 42 años, de futbolista a predicador en una iglesia en Girona: "Hay que tener fe, yo soy la prueba de ello" pic.twitter.com/JWXTH5CaVF
— El Periódico (@elperiodico) October 27, 2025
Prisão, recurso e reviravolta judicial
A aparição pública de Daniel Alves ocorre pouco mais de seis meses após o encerramento de um longo processo judicial. O ex-lateral foi acusado de agressão sexual por uma jovem de 23 anos em uma boate de Barcelona, na madrugada do dia 31 de dezembro de 2022.
Preso em 20 de janeiro de 2023, Alves permaneceu 14 meses em regime de prisão preventiva na Catalunha. Em fevereiro de 2024, foi condenado pela Audiência de Barcelona a quatro anos e meio de prisão, além do pagamento de 150 mil euros de indenização à vítima e proibição de se aproximar dela por nove anos e meio.
Dois meses depois, em abril de 2024, o ex-jogador foi libertado mediante o pagamento de fiança de 1 milhão de euros, com a obrigação de entregar passaportes e comparecer semanalmente ao tribunal.
A virada no caso veio em março de 2025, quando o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) anulou a condenação por “insuficiência de provas” e apontou inconsistências nos depoimentos da vítima. Com a decisão, Daniel Alves ficou livre de todas as medidas cautelares.

Diversão e Arte
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